Defesa de Bolsonaro tem até as 21h13 para enviar explicações a Moraes

Wait 5 sec.

A defesa de Jair Bolsonaro tem até as 21h13 para cumprir a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que solicitou explicações sobre o descumprimento da proibição do uso de redes sociais, incluindo postagens de terceiros. A medida foi determinada na semana passada contra o ex-presidente.A decisão do ministro foi proferida ontem após Bolsonaro receber outra advertência sobre a publicação de links de entrevistas concedidas nos últimos dias à imprensa.O prazo de 24 horas começou a contar às 21h13 de ontem após o advogado Celso Villardi, um dos defensores de Bolsonaro, ser notificado, via WhatsApp, por um oficial de Justiça do STF.Na tarde desta segunda-feira (21), Bolsonaro exibiu a tornozeleira eletrônica ao visitar a Câmara dos Deputados, e as imagens foram publicadas em diversos perfis nas redes sociais e na imprensa. O uso do equipamento faz parte de outra medida cautelar estabelecida contra o ex-presidente.Na sexta-feira (18), as medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é investigado por sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visando promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama que pretendia dar um golpe de Estado no Brasil em 2022..De acordo com Alexandre de Moraes, as medidas são necessárias para evitar a fuga de Bolsonaro do país.Confira as medidas determinadas contra BolsonaroUso de tornozeleira eletrônica;Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira, e integral nos fins de semana e feriados;Proibição de aproximação e de acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros;Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.Proibição de manter contato com Eduardo Bolsonaro e investigados dos quatro núcleos da trama golpista.