Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (23/7), uma quadrilha acusada de tráfico de drogas teve R$ 10 milhões bloqueados de contas bancárias, além de uma aeronave apreendida avaliada em mais de R$ 2 milhões. A corporação prendeu seis suspeitos de forma preventiva.Segundo as investigações, a organização criminosa fazia remessas de cocaína para a Europa por meio de aeroportos internacionais, principalmente Viracopos, no interior, e Guarulhos, na região metropolitana. Leia também São Paulo PF faz operação contra tráfico de drogas em aeroportos paulistas São Paulo PF faz operação contra pornografia infantil no interior de SP São Paulo Traficante que trocava etiqueta de malas para exportar cocaína é preso São Paulo Ocupado por igreja, cinema do Copan será reaberto após 39 anos em SP Operação Odysseus: tráfico internacionalBatizada de Odysseus, a operação da Polícia Federal contra tráfico internacional de drogas cumpriu oitos mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo, Goiás e Espírito Santo.Segundo a PF, os endereços residenciais são ligados a indivíduos apontados como aliciadores, financiadores e responsáveis pela logística e lavagem do dinheiro obtido ilicitamente.A investigação teve início a partir da prisão em flagrante de um homem, de 25 anos, e uma mulher, de 20, em 26 de fevereiro de 2024. Eles tentaram embarcar em voo a Paris, com 10 quilos de cocaína escondidos em fundos falsos de malas.A partir desse caso, houve a identificação de uma rede complexa de pessoas físicas e jurídicas que integram o esquema.Os integrantes do grupo atuavam em vários estados brasileiros e também no exterior, com ramificações em países como França, Bélgica e Portugal, por meio de voos comerciais.De acordo com a Polícia Federal, as apurações reuniram compartilhamento de informações entre autoridades francesas e portuguesas. “Os investigados, na medida de suas condutas, poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 45 anos de prisão”, informou a corporação.