O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou a conta na rede social X, nesta quarta-feira (23/7), para alfinetar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele afirmou que o Brasil responde as tarifas aplicadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com censura.“O Brasil é o único país do mundo que está respondendo tarifas com: censura, prisão e congelamento de contas bancárias”, escreveu o parlamentar.Eduado Bolsonaro destacou, ainda, que “nada disso veio pelas mãos de Lula”. Leia também Mundo Eduardo Bolsonaro diz que esposa teve contas bancárias bloqueadas Brasil Transfobia: chamada de João, Erika Hilton processa Eduardo Bolsonaro Mundo Com Pix bloqueado, Eduardo Bolsonaro reage e chama Moraes de ditador Mundo Moraes inclui posts de Eduardo em decisão que ameaça prender Bolsonaro Tarifa máxima para “rivais” dos EUAA fala do filho 03 de Bolsonaro acontece no mesmo dia em que Donald Trump anunciou que a nova política comercial do país terá uma tarifa mínima de 15% para praticamente todos os parceiros comerciais, mas que a cobrança pode chegar a 50% – como é o caso do Brasil – para países com os quais os EUA “não têm se dado muito bem”.O Brasil foi incluído na lista dos países que pagarão a tarifa máxima, prevista para entrar em vigor a partir de 1º de agosto. O governo americano justificou a medida citando a postura do STF em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro e determinou, ainda, a abertura de uma investigação sobre possíveis restrições a empresas de tecnologia dos EUA e outras práticas consideradas injustas no comércio bilateral.O anúncio representa uma mudança em relação às propostas anteriores do próprio Trump. Em abril, o presidente havia defendido uma tarifa universal de 10% para quase todos os países. No início de julho, indicou que as taxas poderiam variar entre 10% e 15%, ainda sem definição. Agora, o piso sobe para 15%, tornando-se a base para a nova política.Trump destacou que a intenção é simplificar o sistema. “Vamos ter uma tarifa simples e direta de algo entre 15% e 50%”, afirmou. “Em alguns casos será de 50%, porque não temos nos dado muito bem com esses países”, finalizou.