O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (21) que há um plano de resposta às tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos importados pelo Brasil a partir de 1º de agosto.Ao falar com jornalistas na saída do Palácio do Planalto, o número 2 da Fazenda disse que a medida ainda precisa ser aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Leia Mais Brasil dialoga com EUA por vias institucionais e reservadas, diz Alckmin Governo avalia plano de apoio a empresas afetadas por tarifas, diz Haddad Com tarifaço de Trump, insumos médicos podem ficar até 30% mais caros Segundo Durigan, ainda não há data marcada para a apresentação. O petista deve chegar em Brasília na noite desta segunda após cumprir agenda no Chile.Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo trabalha com a possibilidade de ter que implementar um programa de apoio aos empresários afetados com a tarifa de 50%.“Não necessariamente vai implicar em gasto primário. No caso do Rio Grande do Sul, a menor parte do investimento para recuperar a economia gaúcha foi gasto primário e, a maior, foi justamente o apoio às empresas afetadas pelas enchentes. São cenários e são planos de contingências que contam com combinações diferentes de políticas econômicas”, disse em entrevista à CBN.Haddad declarou que a equipe econômica prepara respostas a “todos os cenários”, inclusive para a implementação, de fato, da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1° de agosto.Pecuaristas dos EUA aplaudem tarifaço e querem banir carne do Brasil | Money News