A polícia britânica que investiga o desaparecimento de Madeleine McCann, uma menina britânica de três anos que desapareceu em Portugal em 2007, informou que um homem alemão de 49 anos continua sendo suspeito, mas se recusa a ser interrogado.Christian Brueckner morava na região do Algarve, em Portugal, na época em que McCann desapareceu, e deve ser liberado da prisão na Alemanha neste mês. Ele foi apontado pela primeira vez como suspeito pelas polícias britânica e alemã em 2020.“Solicitamos um interrogatório com este suspeito alemão, mas… foi recusado por ele”, disse Mark Cranwell, oficial sênior de Investigação da Polícia Metropolitana do Reino Unido, em um comunicado nesta segunda-feira (15). Caso Madeleine McCann: Polícia encerra busca por provas em Portugal Suspeito do caso Madeleine McCann não deve sofrer acusação, diz promotor Caso Madeleine McCann: polícia vasculha casas abandonadas em Portugal McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, quando estava de férias com a família na cidade de Praia da Luz, provocando uma busca frenética e chamando a atenção da mídia mundial. Ela nunca foi encontrada.Brueckner continua sendo suspeito na investigação da própria Polícia Metropolitana, informou o comunicado da polícia, acrescentando que a força estava ciente da liberação pendente do homem de 49 anos.Condenado por abuso infantil e tráfico de drogas está preso por estuprar uma mulher de 72 anos na mesma área do Algarve.Os policiais continuarão a buscar quaisquer linhas viáveis de investigação, acrescentou o comunicado da polícia britânica.As polícias portuguesa e alemã passaram quatro dias em junho procurando por evidências relacionadas ao desaparecimento de McCann no Algarve.“Não podemos fornecer mais informações enquanto a investigação estiver em andamento. Quaisquer perguntas sobre as condições da libertação dele devem ser dirigidas às autoridades alemãs”, acrescentou o comunicado.A polícia alemã disse em junho de 2020 que McCann foi dada como morta e que Brueckner era provavelmente o responsável.Ele negou qualquer envolvimento e não foi acusado de nenhum crime relacionado ao caso.