A cidade de Araras, no interior de São Paulo, adotará novas medidas para evitar o desabastecimento de água durante o período de estiagem. A partir da próxima segunda-feira (22/9), está proibido lavar calçadas, ruas, telhados, paredes, calhas, quintais, garagens, e veículos no município. Também é proibido encher piscinas, irrigar jardins e quaisquer outros usos considerados não essenciais. Leia também São Paulo Situação atual em SP é diferente da crise hídrica de 2014, diz Sabesp São Paulo Crise hídrica? Entenda cenário que fez Sabesp reduzir pressão da água São Paulo Prédio no centro e academia em Moema: “gatos” de água disparam em SP São Paulo Cratera na Marginal Tietê deve ser resolvida só em 2026, diz Sabesp O decreto ainda veda o comércio de água por caminhões-pipa, exceto em casos urgentes ou emergenciais. A proibição não vale para os estabelecimentos que exercem atividades de lavagem e higienização de veículos de qualquer espécie.A multa para quem for flagrado usando água indevidamente é de R$ 555,30. Em caso de reincidência, o Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras (Saema) poderá reduzir a pressão de água do infrator enquanto vigorar o decreto, válido até 31 de dezembro de 2025.Crise hídricaDe acordo com a Prefeitura de Araras, manobras como o aumento da captação de água do Rio Mogi Guaçu foram adotadas para que a situação não fique ainda mais crítica.Dados do Serviço de Água, Esgoto do Município de Araras (Saema) mostram que a represa Hermínio Ometto opera com cerca de 80% da capacidade total, quando as represas Tambury e Água Boa estão com 70%.As multas às residências, comércios e indústrias que forem flagrados descumprindo as restrições e desperdiçando água poderão ser aplicadas pela Saema, assim como por agentes da Guarda Municipal, Defesa Civil e demais servidores.