Líderes da oposição na Assembleia Legislativa de São Paulo vão protocolar um pedido de impeachment do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo os deputados Antonio Donato, líder da Federação PT/PCdoB/PV, e Guilherme Cortez, líder da Federação PSOL/Rede o governador cometeu improbidade administrativa, incitando desobediência às decisões do Supremo Tribunal Federal e hostilizando ministros da Suprema Corte.Os parlamentares se referem às falas de Tarcísio durante a manifestação na Avenida Paulista, no 7 de Setembro, em que ele subiu o tom contra os magistrados, chamando o ministro Alexandre de Moraes de “tirano” e ditador. Além disso, os deputados citam a viagem do governador a Brasília, onde Tarcísio se reuniu com congressistas para articular a anistia a Bolsonaro. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp No pedido, os deputados apontam que a agenda oficial do governador registra reunião em Brasília, apenas no dia 02/09/2025 e nenhuma agenda no dia 03/09/2025 e que, portanto, o Estado arcou com as despesas relacionadas a uma agenda “exclusivamente política e sem qualquer relação objetiva com o interesse público paulista”.A oposição argumenta que “o episódio não pode ser tratado como mera manifestação política: trata-se de conduta institucional do Governador de São Paulo, com utilização de recursos públicos, voltada a fragilizar a autoridade do Poder Judiciário e afrontar o pacto constitucional.Caberá a ao presidente da Alesp, André do Prado (PL) decidir se pauta ou não a matéria. O parlamentar é aliado de Tarcísio de Freitas, que inclusive, tem a maioria no legislativo paulista. Segundo deputados aliados ao governador, ouvidos pela Jovem Pan, a matéria não tem chance de avançar. Leia também Entenda a estratégia de Tarcísio com o bolsonarismo Tarcísio age à revelia de cúpula do Republicanos e segue conselhos de Malafaia e Valdemar