Pastor causa polêmica ao cravar quando será a volta de Jesus

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O cenário religioso muitas vezes encontra-se no coração de debates e reflexões, especialmente quando envolvem previsões de eventos significativos, como o retorno de figuras espirituais. Recentemente, um pastor evangélico sul-africano, Joshua Mhlakela, trouxe esse tema à tona ao alegar ter recebido uma visão sobre uma data específica para o retorno de Jesus Cristo à Terra. Sua afirmação causou agitação nas redes sociais, gerando discussões acaloradas sobre a veracidade e as implicações de sua profecia.De acordo com Mhlakela, Jesus retornará no dia 23 de setembro, uma data que ele relaciona ao Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico. Essa conexão não é meramente cronológica, mas também espiritual, já que o Rosh Hashaná é um tempo de renovação e reflexão, celebrado por muitos como um período em que se estabelecem novos começos e reflexões sobre o futuro. Para alguns seguidores cristãos, essa data possui um significado profético, sendo vista como um marco importante no cumprimento de antigas promessas religiosas.Qual é o impacto das profecias sobre o retorno de Jesus?Joshua Mhlakela – Foto: YouTube/CettwinzTVA declaração de Joshua Mhlakela destaca um fenômeno recorrente dentro de algumas tradições cristãs: a expectativa do arrebatamento. Este conceito descreve um evento em que os crentes seriam levados da Terra, encontrando Jesus nos céus. A visão de Mhlakela, de Jesus sentado em seu trono, acrescenta uma camada de urgência à ideia, levando muitos de seus seguidores a se prepararem espiritualmente. Tal previsão, mesmo em sua improbabilidade, suscita sentimentos de esperança e ansiedade entre os fiéis.O impacto de tais profecias pode ser profundo. Para alguns, estas previsões oferecem consolo e motivação para se manterem firmes em suas convicções religiosas. Outros, no entanto, encaram essas datas com ceticismo, citando a longa história de previsões falhadas sobre eventos apocalípticos. Essa dinâmica pode gerar um debate saudável e elevar o interesse tanto dentro quanto fora das comunidades religiosas.Como o Rosh Hashaná se relaciona com profecias cristãs?Embora o Rosh Hashaná seja um feriado judaico, sua relação com profecias cristãs não é um conceito completamente novo. Este dia, que marca o início do calendário judaico, representa tanto fechamento quanto renovação, simbolizando a ideia de um novo ciclo de vida e oportunidades de transformação. Dentro do cristianismo, alguns crentes associam esse período a promessas bíblicas sobre o retorno de Jesus, vendo-o como um momento oportuno para o cumprimento profético.É essencial esclarecer que dentro do judaísmo, o foco de Rosh Hashaná reside na introspecção e no julgamento pessoal, convidando os praticantes a refletirem sobre suas ações e a buscar melhorias pessoais. Contudo, a maneira como este feriado foi adotado em certos círculos cristãos demonstra a interconectividade entre diferentes tradições religiosas, mostrando como datas significativas podem ressoar em várias culturas e crenças.“O arrebatamento está sobre nós, esteja você pronto ou não. Vi Jesus sentado em seu trono e ouvi claramente ele dizer: ‘Em breve voltarei’”, disse em entrevista à CettwinzTV.Como previsões sobre o apocalipse impactam as redes sociais?O fenômeno das previsões apocalípticas como as de Mhlakela, se tornam virais principalmente devido à curiosidade humana natural sobre o desconhecido e o futuro espiritual. Anúncios sobre o ‘fim dos tempos’ geralmente atraem atenção significativa, pois oferecem visões tangíveis para temas frequentemente abstratos e especulativos. A viralização também é alimentada pelas redes sociais, que permitem a rápida disseminação de ideias e a formação de comunidades em torno de tópicos específicos, independentemente do ceticismo generalizado que possa existir em relação a eles.As previsões têm o poder de unir as pessoas, seja através da crença compartilhada ou do debate cético. Elas provocam um diálogo sobre valores, crenças e o significado do tempo, oferecendo insights sobre como diferentes comunidades religiosas interpretam e respondem a eventos que consideram proféticos.Medo e curiosidade inerentes: A ideia do “fim do mundo” toca em nossos medos mais profundos e, ao mesmo tempo, gera uma curiosidade irresistível sobre o que pode acontecer. Essa combinação de emoções fortes nos impulsiona a buscar e compartilhar mais informações.Viés de confirmação: As pessoas tendem a buscar e a dar mais valor a informações que confirmam suas próprias crenças. Aqueles que já se sentem ansiosos sobre o futuro ou desconfiados de instituições podem ser mais receptivos a essas narrativas, encontrando nelas uma “prova” de que seus sentimentos estão corretos.Narrativas simples e poderosas: A maioria das teorias apocalípticas oferece uma história simples com um vilão claro (governos, alienígenas, o próprio sistema) e um roteiro dramático. Essa simplicidade as torna fáceis de entender e de recontar, facilitando a viralização.Poder de pertencimento: Compartilhar uma teoria apocalíptica pode criar um senso de comunidade. Aqueles que acreditam na mesma previsão podem se sentir parte de um grupo especial, com acesso a um “conhecimento” secreto que os diferencia dos outros.Design das redes sociais: Algoritmos de plataformas como Facebook, X (Twitter) e TikTok priorizam conteúdo que gera engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos). Conteúdo emocionalmente carregado, como previsões do fim do mundo, é extremamente eficaz em gerar esse tipo de interação, fazendo com que o algoritmo o promova ainda mais.Terra – Créditos: depositphotos.com / kwestFAQ sobre a volta de JesusQuais são as origens do conceito de arrebatamento? O arrebatamento é um conceito teológico dentro do cristianismo que se refere a um evento no qual Jesus Cristo retornará para levar os crentes, primeiro os mortos e depois os vivos, com Ele. Este conceito é principalmente associado a certas interpretações de passagens bíblicas no Novo Testamento.Por que as datas específicas para o retorno de Jesus são tratadas com ceticismo? Há um histórico de previsões sobre o retorno de Jesus que não se se concretizaram. Isso levou muitos a tratar novas previsões com ceticismo, enfatizando que tais eventos são desconhecidos e que tradições cristãs geralmente desencorajam a fixação de datas.Como as redes sociais influenciam a disseminação de profecias religiosas? As redes sociais facilitam a rápida disseminação de informações, permitindo que ideias e profecias alcancem audiências globais em questão de horas. Elas também permitem discussões e debates em larga escala, ampliando a visibilidade e o impacto de tais previsões.O post Pastor causa polêmica ao cravar quando será a volta de Jesus apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.