Bunge assina acordo com tailandesa para ofertar soja brasileira rastreada e livre de desmatamento

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A Bunge e a Bangkok Produce Merchandising Public Company Limited, subsidiária da Charoen Pokphand Group (CP Group), assinaram um memorando de entendimento para a trading multinacional ofertar soja e farelo de soja brasileiros livres de desmatamentos e rastreados com a tecnologia blockchain.A Bunge afirmou em nota nesta segunda-feira (15) que desde 2023 vinha realizando estudos de viabilidade técnica com a empresa da Tailândia. E no ano passado a parceria possibilitou validar a tecnologia blockchain para rastreabilidade em um piloto envolvendo embarque de cerca de 375 mil toneladas de farelo de soja.“Com o acordo atual, a solução passará a ser adotada em larga escala”, afirmou a Bunge.GIRO DO MERCADO: Copom decide os rumos da Selic e isso pode mexer com seus investimentos – acompanhe em edição especial do programa nesta quarta-feiraA empresa não mencionou volumes ou valores envolvidos no acordo.A tecnologia de blockchain garantirá rastreabilidade digital completa do grão, desde a origem na fazenda, passando pelo processamento e transporte, até o destino final.A plataforma blockchain foi desenvolvida pela Bunge em parceria com a Justoken, uma empresa do portfólio da Bunge Ventures especializada em infraestrutura blockchain.A Bunge afirmou ter sido a primeira exportadora global de commodities a alcançar rastreabilidade e monitoramento para 100% de suas compras diretas e indiretas de soja em áreas prioritárias no Cerrado Brasileiro.A empresa utiliza tecnologia de satélite de última geração para monitorar áreas onde o risco de desmatamento é maior. Atualmente, o sistema cobre 46 mil fazendas e 36 milhões de hectares na América do Sul, segundo a multinacional.