Campos obtém redução no índice de pobreza

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O município de Campos registrou redução no índice de pobreza entre agosto de 2024 e agosto de 2025. A constatação, com base nas famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), foi feita por meio de dados divulgados nessa segunda-feira (8) pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Em números, 9.150 pessoas saíram da situação de pobreza em Campos, segundo os dados, uma redução de 4,14% no período de um ano. Entre os municípios da região, apenas Campos e Rio das Ostras (-0,32%) apresentaram diminuição. Já São João da Barra registrou de 3,07%. Em Macaé o aumento foi 2,86% entre agosto de 2024 e agosto de 2025. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, assim como outros órgãos municipais, desenvolve ações e projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos campistas. O secretário Rodrigo Carvalho destaca os avanços dos programas sociais ao longo dos últimos anos. “Desde o início do governo do prefeito Wladimir Garotinho, a garantia de direitos se tornou um objetivo de gestão. Dentro da Política de Assistência Social do nosso município, com os benefícios e programas concedidos, conseguimos alcançar cada vez mais pessoas e famílias que vivem em vulnerabilidade social. Por meio dessas ações, conseguimos não só melhorar a situação dessa parcela da população no momento de dificuldade, mas também mudar a realidade daquela família. Conceder benefícios e realizar projetos são medidas necessárias, mas fazer com que o cidadão tenha acessos aos serviços públicos, consiga se recolocar no mercado de trabalho e dê uma boa qualidade de vida para a sua família é extremamente importante”, disse. Em 2021, primeiro ano do governo Wladimir Garotinho, foi regulamentada a Lei dos Benefícios Eventuais, que garante a proteção social às famílias no momento em que a vulnerabilidade social é agravada, como Aluguel Social, Auxílio Funeral e Concessão de Cestas Básicas, que são direitos garantidos no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) pela Lei Municipal nº 9.109, de 18 de novembro de 2021.  Ainda em 2021, foi criado o Cartão Goitacá, programa municipal de transferência de renda no valor de R$ 200, que tem como principal objetivo combater a insegurança alimentar. A subsecretária de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), órgão vinculado à SMASC, reforça que iniciativas entre diferentes esferas possibilitam o acesso às políticas públicas e oportunidades no mercado de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Seja no mercado formal ou informal, aumentou o número de pessoas no mercado de trabalho, de alguma forma. As políticas públicas contribuem sem dúvida nenhuma para o aumento do número de pessoas no mercado de trabalho. Os incentivos fiscais, além de uma série de outros fatores voltados para a questão empresarial, também facilitam. Quanto mais conhecimento e acesso às políticas públicas, a pessoa tem mais probabilidade de melhorar a sua situação de vida. Isso é garantir direito. E dentro da Política de Assistência Social, por meio dos Cras, o cidadão consegue, por exemplo, receber algum tipo de benefício de prestação continuada. Isso também viabiliza e facilita a inserção da pessoa no mercado de trabalho”, explicou a subsecretária de Gestão do Suas, Aline Giovannini. Conforme orientação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a SMASC vem realizando mutirões para atualização cadastral e o alcance maior de famílias e indivíduos no Cadastro Único, que passou registrar automaticamente dados sobre a renda formal dos trabalhadores. Para a coordenadora diretora de Transferência de Renda e Combate à Fome do município, Kamila Oliveira, o avanço dos programas sociais aliado a mudança do sistema, foram importantes pontos para a redução do índice de pobreza. “A gente teve em torno de 15 mil famílias afetadas financeiramente e positivamente que tiveram alguma alteração de renda, principalmente pelos mecanismos de cruzamento de dados por parte do Governo Federal. Dentre essas 15 mil, a gente teve 9.150 pessoas que saíram do Cadastro Único. É um número importante que diz respeito ao cruzamento de dados com relação a vínculo de trabalho e renda adquirida”, disse.