O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira que a cabeleireira Débora Rodrigues, conhecida como “Débora do Batom”, continue cumprindo em prisão domiciliar a pena de 14 anos a que foi condenada pelos atos de 8 de janeiro. A decisão foi tomada após o trânsito em julgado do acórdão que a condenou, no fim de agosto.Débora foi condenada pela Primeira Turma do STF pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Além da pena de reclusão e detenção, ela foi condenada ao pagamento solidário de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.Embora a execução da pena deva começar em regime fechado, Moraes autorizou a manutenção da prisão domiciliar, aplicada em março quando substituiu a prisão preventiva.A medida está condicionada ao uso de tornozeleira eletrônica e a restrições como a proibição do uso de redes sociais, contato com outros investigados e concessão de entrevistas.Débora foi flagrada depredando a escultura “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, instalada em frente ao Supremo Tribunal Federal, onde escreveu a frase “Perdeu, Mané”. O laudo pericial e a confissão da acusada foram usados como provas no julgamento.O caso seguirá agora para execução penal, que ficará sob responsabilidade da Vara de Execuções Penais de Paulínia, no interior de São Paulo, cidade onde Débora reside.The post Moraes mantém prisão domiciliar de “Débora do Batom” após condenação definitiva appeared first on InfoMoney.