Israel atingiu e destruiu um prédio residencial no oeste da Cidade de Gaza, nesta segunda-feira (15). O bombardeio aconteceu após um alerta emitido a famílias deslocadas que estavam abrigadas dentro e ao redor do edifício, alegando que a construção servia para esconder “infraestrutura terrorista”.Veja o vídeo do ataque ao prédio:https://admin.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2025/09/ED_CNN_150925_IL_ATAQUE_PREDIO_GAZA.mxf_.mp4Não houve relatos de vítimas após os ataques.Nos últimos dias, Israel destruiu vários prédios na Cidade de Gaza, matando pelo menos 16 palestinos, informaram autoridades de saúde locais.Alguns dos ataques aconteceram enquanto o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, discutia a guerra com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em uma visita a Jerusalém no último domingo (14).Entenda a guerra na Faixa de GazaA guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas. Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).Desde o início da guerra, pelo menos 63 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino.De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.