Em homenagem, Letícia Cazarré compara Charlie Kirk a Jesus e causa polêmica: “Exemplos de homens”

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Letícia Cazarré, esposa do ator Juliano Cazarré, gerou polêmica nas redes sociais ao comentar a morte do influenciador conservador norte-americano Charlie Kirk. Em uma publicação feita no Instagram, a escritora não apenas lamentou o assassinato, mas também comparou Kirk a figuras históricas e religiosas como Sócrates, os apóstolos — e até mesmo Jesus Cristo.A declaração veio logo após a confirmação da morte do ativista, baleado enquanto discursava na Utah Valley University, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (10/9). O tiro atingiu a região do pescoço, e apesar do socorro rápido, Kirk, de 31 anos, não resistiu aos ferimentos.“A História está repleta de exemplos de homens e mulheres corajosos que defenderam a verdade até a morte. Sócrates, Jesus (que era a própria Verdade e, ainda assim, se deixou abater pelos covardes), os apóstolos, os mártires e hoje, Charlie Kirk”, escreveu Letícia em uma foto de homenagem ao norte-americano.A escritora ainda completou a publicação com um trecho bíblico de 2 Coríntios, exaltando a fé cristã como pilar de resistência:“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”A declaração rapidamente dividiu opiniões nas redes. Para seguidores alinhados ao pensamento conservador, a homenagem foi considerada tocante e necessária. Já críticos apontaram exagero na comparação entre Kirk — um militante político conhecido por seu apoio ferrenho a Donald Trump — e figuras consideradas sagradas ou icônicas da filosofia e da fé. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Leticia Cazarré (@leticiacazarre)Quem foi Charlie Kirk?Charlie Kirk era cofundador da organização Turning Point USA, um dos principais movimentos juvenis conservadores dos EUA. Famoso por suas aparições incisivas nas mídias sociais e televisão, ele defendia pautas como o conservadorismo cristão, o direito ao porte de armas e o combate ao “progressismo cultural”. Sua atuação o tornou uma figura tanto admirada quanto controversa dentro e fora dos Estados Unidos.A polícia de Utah segue investigando as motivações do atentado e ainda não confirmou se o ataque teve conotação política.