Em um artigo publicado no jornal The New York Times no último domingo (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a relação com os Estados Unidos e defendeu as recentes decisões do STF (Supremo Tribunal Federal). O texto surge como uma resposta direta às alegações do presidente Donald Trump sobre uma suposta perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A análise é de Isabel Mega no CNN Novo Dia.No artigo, Lula enfatiza que o Brasil permanece aberto a negociações com os Estados Unidos em questões que possam trazer “benefícios mútuos” para ambos os países. O petista destacou a importância histórica da relação bilateral de 200 anos entre as nações, alertando que todos perdem quando os Estados Unidos “dão as costas” a essa parceria. Leia Mais Aliados de Bolsonaro vão reforçar pressão por sanções, anistia e blindagem Lula defende ampliar Mais Médicos e elogia Nísia, ex-ministra demitida "Motivação da Casa Branca é política", afirma Lula em artigo no NYT Defesa do sistema judicialO texto publicado no NYT abordou, especificamente, as críticas ao STF, com Lula defendendo a Constituição de 1988 e os processos legais do país. Ele menciona a ação penal que investigou planos contra autoridades brasileiras, incluindo ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.Lula também rebateu as acusações sobre regulamentação das redes sociais no Brasil, afirmando que “é desonesto chamar a regulamentação de censura, destacando a necessidade de combater crimes no ambiente digital e estabelecer regras claras para as big techs.A publicação no NYT representa uma tentativa de diálogo direto com o público norte-americano, em um momento de crescente polarização política tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O artigo aborda ainda questões econômicas e responde às investigações comerciais abertas pelo USTR (Representante Comercial da Casa Branca) sobre uma suposta concorrência desleal por parte do governo brasileiro. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.