Redes sociais falham em moderar vídeos da morte de Charlie Kirk

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Vídeos mostrando o momento em que o ativista de direita Charlie Kirk foi baleado durante um comício nos Estados Unidos, na quarta-feira (10), acumulam milhões de visualizações nas redes sociais. As imagens são facilmente encontradas no X, principalmente, mas também se espalharam pelo Instagram, Bluesky, YouTube e outras plataformas.Como destaca o The Verge, a proliferação dessas filmagens, sem qualquer tipo de sinalização ou recursos que dificultem o compartilhamento, mostra que as redes sociais estão falhando em coibir conteúdos violentos. Um dia depois do assassinato, tais conteúdos continuam disponíveis para quem quiser ver.Vídeos do atentado alcançaram milhões de visualizações. (Imagem: Getty Images)O que as redes sociais vão fazer em relação aos vídeos?Questionadas pela reportagem sobre que medidas irão tomar em relação aos vídeos de Charlie Kirk, algumas das redes sociais mais populares informaram que estão analisando o caso e/ou já começaram a remover esses conteúdos. Confira o que as empresas disseram:Meta: afirmou que as políticas da companhia recomendam a remoção de conteúdos “mais explícitos” e a adição de avisos aos demais materiais relacionados, para que o usuário tenha noção sobre o que verá. Usuários mais jovens têm acesso restrito;Reddit: monitora as postagens para remover os vídeos que violem suas políticas, além de implementar ferramentas que impeçam novos uploads. Também há avisos direcionados aos moderadores, para que sigam as regras;Bluesky: analisa as denúncias recebidas e toma medidas contra conteúdos que celebrem danos contra qualquer pessoa;YouTube: monitora a página inicial, a pesquisa e as recomendações para fornecer conteúdos adequados e pode excluir materiais relacionados à morte de Kirk que não ofereçam contexto suficiente. Alguns materiais do ataque são sinalizados com restrição de idade;Discord: removeu vídeos e outros conteúdos sobre o assassinato para promover um “espaço positivo e acolhedor”.Plataforma com um vasto material sobre o caso, o X não respondeu aos questionamentos. No entanto, a rede social de Elon Musk comentou, em uma postagem, que “continuará se posicionando contra a violência e a censura”, garantindo espaço de diálogo para todos.Outra rede com muitos conteúdos a respeito do tema, o TikTok ainda não se pronunciou quanto à moderação dessas filmagens.O ativista de extrema direita teve papel de destaque na campanha de Trump em 2024. (Imagem: Getty Images)Quem foi Charlie Kirk?Aliado de Donald Trump, o ativista defendia o direito às armas e os valores conservadores. Ele era líder de um grupo de estudantes denominado Turning Point USA, apresentava um podcast e tinha milhões de seguidores nas redes sociais.O americano de 31 anos foi atingido por um tiro enquanto participava de um evento na Universidade Utah Valley, em Orem. Ele foi transportado imediatamente para o hospital, após o atentado, mas não resistiu.Nesta quarta-feira (11), o FBI divulgou a foto de um suspeito do disparo e ofereceu US$ 100 mil (R$ 543 mil pela cotação do dia) em recompensa para quem tiver pistas sobre o atirador. O caso segue em investigação.Curtiu o conteúdo? Confira mais notícias no TecMundo e compartilhe-as nas redes sociais com os amigos.