‘Condenação de Bolsonaro e réus por tentativa de golpe é o amadurecimento da nossa República’, diz Paulo Teixeira

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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido um tema de grande relevância e discussão no cenário político brasileiro. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), enfatizou na última quinta-feira (11) que o processo judicial contra Bolsonaro não possui um viés partidário, sendo conduzido de maneira independente e imparcial. Ele destacou que Luiz Fux, um dos ministros que votou pela absolvição de Bolsonaro, foi indicado por Dilma Rousseff, enquanto o relator do processo foi nomeado por Michel Temer. Segundo Teixeira, a sociedade brasileira reconhece a culpa do ex-presidente, e o julgamento foi fundamentado em provas com respaldo legal.“A condenação de Bolsonaro e demais réus por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito é o amadurecimento da nossa República. Hoje enterramos a ditadura de novo. Pela primeira vez na nossa história punimos quem tentou dar um golpe de estado. Democracia sempre. Ditadura nunca mais”, escreveu o ministro no X.Além do julgamento, Paulo Teixeira também comentou com a Jovem Pan News sobre as sanções tarifárias impostas pelos Estados Unidos ao Brasil durante a administração de Donald Trump. O ministro acredita que essas medidas têm uma motivação política e que o desfecho do julgamento de Bolsonaro pode influenciar na revisão dessas tarifas. Ele expressou confiança de que, após a conclusão do julgamento, as razões para o tarifaço serão eliminadas, permitindo um retorno à normalidade nas relações comerciais entre os dois países. Teixeira destacou que as empresas e consumidores americanos são os mais afetados pelas tarifas, enquanto o Brasil continua a buscar a expansão de seus mercados. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Paulo Teixeira (@pauloteixeira13)Os Estados Unidos recuaram na aplicação de uma taxa de 10% sobre a celulose brasileira, e Teixeira espera que o mesmo ocorra com outros produtos, como carne e café. Ele argumentou que os empresários norte-americanos sofrem com as tarifas, especialmente em produtos que o país não consegue produzir nas mesmas condições que o Brasil, como o café. Essa situação tem gerado tensões econômicas internacionais, mas também tem incentivado o Brasil a fortalecer suas relações comerciais, especialmente com países asiáticos, em busca de novos mercados e oportunidades.*Com informações de Camila Yunes Leia também Após condenação de Bolsonaro, filhos e aliados contam com reação de Trump para pressionar Congresso e STF *Reportagem produzida com auxílio de IA