Durante um evento sobre feminicídio e violência contra a mulher realizado na última terça-feira (9/9), a Universidade de São Paulo (USP) homenageou a estudante Bruna Oliveira da Silva com um diploma póstumo. Ela foi assassinada enquanto voltava para casa na saída do Terminal Itaquera, zona leste da capital, em abril.A homenagem fez parte da programação do 1º Seminário sobre Feminicídio e Violência contra as Mulheres no campus da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).7 imagensFechar modal.1 de 7Bruna foi encontrada nos fundos de um estacionamentoInstagram/Reprodução2 de 7Bruna deixa um filho Instagram/Reprodução3 de 7Filho de 7 anos de Bruna, encontrada morta em estacionamento da zona leste de São Paulo, ainda não sabe da morte da mãeReprodução4 de 7Ela era formada em turismohttps://www.instagram.com/metropoles.sp/5 de 7Jovem de 28 anos fazia mestrado na USPInstagram/Reprodução6 de 7Bruna e Karina, amigas há quase 12 anosAcervo pessoal7 de 7Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta em um estacionamento, na zona leste de SPFacebook/ReproduçãoBruna se formou em 2018 no curso de graduação de Lazer e Turismo na EACH e estava cursando mestrado no Programa de Mudança Social e Participação Política. O diploma simbólico foi entregue aos pais da estudante, Simone da Silva e Florisvaldo Araújo de Oliveira, que celebraram a trajetória da filha.“Ela foi tirada de nós justamente pelo que defendia: a segurança, as mulheres, a luta contra a desigualdade social. Sou muito grata a essa institução e sei que o legado dela não vai terminar”, declarou a mãe durante a cerimônia.Relembre o casoBruna de Oliveira da Silva, de 28 anos, desapareceu no dia 13 de abril deste ano no trajeto entre o Terminal Itaquera e a casa onde morava com os pais, na zona leste de São Paulo. Ela retornava da casa do namorado no Butantã, zona oeste da capital.A jovem foi abordada por Esteliano José Madureira “Mineiro” no caminho. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois, em 17 de abril, nos fundos de um estacionamento na região da Vila Carmosina, também na zona leste. Leia também São Paulo Caso Bruna: suspeito já estava morto quando Justiça decretou prisão São Paulo Caso Bruna: DHPP apura morte de suspeito e critica “Estado paralelo” São Paulo Caso Bruna: roupa no local do crime pode indicar que há outra vítima São Paulo Caso Bruna: após o crime, suspeito fez a barba e trocou de roupa Segundo as investigações policiais, a provavél causa da morte da estudante foi asfixia por estrangulamento. Dias depois da identificação do assassino, ele foi encontrado morto com sinais de tortura na Avenida Morumbi, na zona oeste de São Paulo.