Emma Heming Willis, modelo e esposa de Bruce Willis, abriu o coração sobre a decisão de manter o marido vivendo em uma casa separada, distante dela e das filhas. Em trecho de seu livro recém-lançado, The Unexpected Journey (“A Jornada Inesperada”), a celebridade de 47 anos explicou que a medida foi tomada para proteger e preparar Mabel, de 13 anos, e Evelyn, de 11, para a realidade da doença do pai.O ator de 68 anos, conhecido pela franquia Duro de Matar, aposentou-se em março de 2022 após ser diagnosticado com afasia, e em fevereiro de 2023 veio a público o diagnóstico de demência frontotemporal (DFT). Segundo Heming Willis, Bruce conta com uma equipe completa de profissionais para ajudá-lo nas limitações de memória e comunicação impostas pelos diagnósticos.No livro, Emma admite que a decisão de separar as filhas do pai foi “a mais difícil” que precisou tomar, mas justifica: “O Bruce ia querer isso para as nossas filhas. Ele ia querer que elas estivessem em uma casa mais adequada às demandas delas, não às demandas dele”. A modelo também relembrou que a expectativa de vida de pacientes com DFT varia entre sete e 13 anos após o início dos sintomas.Heming Willis explicou que dar um pouco de espaço das filhas em relação ao pai tem uma função emocional importante: “Dar e permitir que as meninas tenham um pouco de espaço do Bruce também ajuda a prepará-las para a morte dele. Eu sei o quanto isso soa sombrio e chocante, mas essa é a dura realidade do mundo que eu preciso enfrentar para continuar protegendo nossas filhas da melhor forma possível”.Casados desde 2009, Emma e Bruce sempre enfatizaram a prioridade da família diante dos desafios da saúde do ator. A medida, segundo a modelo, é uma forma de preservar a rotina e o bem-estar das meninas, enquanto lidam com a doença do pai de forma gradual e acolhedora.