O Samsung Galaxy Fold 7 é o fim da evolução da linha?

Wait 5 sec.

Depois de um tempo com ele em mãos, eu estou disposto a apostar que o Galaxy Z Fold 7 é basicamente é o fim da linha para os grandes saltos de evolução nessa família da Samsung. De agora em diante, a forma dessa família de dobráveis chegou ao topo da curva, então o que vamos ver nos próximos anos provavelmente é aquela gradual e pouco empolgante melhoria de especificações internas e recursos de software que deixa a sensação de que os novos lançamentos são sempre a mesma coisa.Já dava para saber no anúncio, mas no Fold essa geração atual foi de longe a que teve o maior salto evolutivo do celular que vira tablet da Samsung. E, considerando que o Fold 6 já tinha sido superado em muitos sentidos por concorrentes como Huawei, Honor, Oppo e até a própria Google, já era hora.Um mês após colocar mãos nele pela primeira vez, posso dizer que, para mim, ele realmente é melhor do que todos os anteriores e a maioria dos concorrentes diretos nos pontos que mais importam, por mais que tenha sim alguns pontos que pioraram da geração passada para essa aqui. E são pontos que vão doer particularmente no tipo de pessoa que mais veria vantagem em ter um tablet que você pode guardar no bolso.DesignDiferente de um smartphone normal, que não dobra e, portanto, ficar mais fino não traz vantagens reais, no caso do Galaxy Z Fold 7 isso fez toda a diferença. Quando aberto, ele agora está extremamente fino, pouco mais de 4 milímetros sem contar o degrau das câmeras. Aliás, o degrau ali é mais espesso do que o corpo do celular em si, o que é sinceramente impressionante para o bem e para o mau, mas eu já falo disso. Essa fineza toda torna usar o aparelho aberto muito confortável, já que ele também é leve para o tamanho, pesando 12 gramas a menos que um iPhone 16 Pro Max ou 3 a menos até que o S25 Ultra, por exemplo.Só que é quando ele está fechado que o impacto da espessura faz mais diferença, já que ele fica com só 0,1 milímetro a mais de espessura do que um iPhone 16 Pro Max, o que é uma diferença imperceptível na mão. Juntando isso com a nova proporção da tela, 21:9, ele fechado finalmente serve perfeitamente como um smartphone normal. Você só precisa abrir a tela maior quando realmente quiser tirar vantagem disso, e não por ser forçado para buscar um uso confortável como era em gerações anteriores.A finura realmente impressiona (Imagem: TecMundo)A minha preocupação era que ele ser tão fino fosse significar que ele é mais frágil e pudesse quebrar acidentalmente, mas a minha experiência e os testes do JerryRigEverything me convenceram bastante que esse não é o caso. A combinação do corpo com Armor Aluminum avançado, o suporte atrás tela por camada de placa de titânio, a nova dobradiça Armor FlexHinge e a proteção do Gorilla Glass Victus Ceramic 2 na tela externa e Gorilla Glass Victus 2 no vidro traseiro dão uma construção bastante robusta para ele. Mas vidro continua sendo vidro, e pode sim quebrar ou riscar, como foi o meu caso, então use, sim, capinha e película.Uma pena que a certificação de resistência é só IP48, e não IP68, como o Pixel Fold 10 mostrou que já é possível. Com isso, o Z Fold 7 consegue resistir bem a líquidos, inclusive se for submerso, e até resiste a detritos maiores do que 1 milímetro, mas não dá garantias contra poeira e outros detritos sólidos mais finos.Já sobre a tela interna, tivemos um upgrade, uma coisa que continua igual e dois downgrades, então vamos por partes. A melhoria é que a Samsung diz que ela agora consegue resistir a 500 mil dobras, o que é o dobro da geração passada e, em teoria, daria 100 dobras por dia ao longo de 10 anos. Para ter certeza, só se eu fosse testar o Fold 7 por muito tempo, mas eu sei que no dia em que eu me forcei a usar mais a tela externa do que usaria normalmente e contei quantas vezes eu abri o aparelho. Como eu não passei de 27 vezes, os números estão a favor da Samsung aqui.A preocupação do quanto se abre e fecha o celular não existe mais aqui (Imagem: TecMundo)O que continua igual é que o vidro ultrafino dessa tela dobrável ainda é coberto por uma película plástica, então você tem que tomar cuidado com unhas e outros objetos afiados, porque pressões concentradas ainda podem matar a tela inteira sem muito esforço. Sem falar que a promessa das 500 mil dobras é para a tela em si, não para a película, então ela pode acabar descolando ou ficando com bolhas, e se isso acontecer você é obrigado a trocar para não sofrer danos graves na tela. A Samsung dá uma troca dessa película na garantia, mas depois disso a brincadeira sai cara.O primeiro downgrade na tela interna foi no fato de que a Samsung simplesmente desistiu de usar a câmera escondida embaixo da tela e voltou para o furo na câmera interna. Tudo bem que a qualidade da câmera embaixo da tela era bem meia boca, mas ter a tela totalmente livre de distrações era legal e é uma pena ver a Samsung desistir de melhorar isso.E o segundo downgrade foi na perda de suporte para a S Pen, que até o Fold 6 podia ser comprada separadamente e, para mim, fazia todo sentido nesse aparelho pensado para quem é fissurado em produtividade. Agora, voltando no degrau das câmeras traseiras. Ele é tão grande, mas tão grande, que o fato dele ser na vertical faz o celular balançar muito quando você tenta usar ele fechado sem tirar da mesa. Eu normalmente faço muito isso enquanto estou trabalhando, por exemplo, e posso dizer que é grave ao ponto de irritar, então mesmo para coisas rápidas você acaba se forçando a pegar o celular para conseguir usar sem se sentir em um terremoto. É facilmente o pior celular que eu já testei nesse ponto específico. Dá para entender o porquê dos rivais chineses apostarem em módulos centralizados.Na hora de guardar no bolso, as câmeras também não ajudam (Imagem: TecMundo)Mesmo assim, considerando tudo, eu diria que os problemas são pequenos o suficiente para não estragar a experiência. A falta de suporte à S Pen em particular é o que com certeza vai incomodar mais os power users, que estariam mais dispostos a investir por isso em um aparelhão desse. Porém, pessoalmente, isso não faz falta.TelasAs duas telas do Z Fold 7 ficaram maiores, com a externa indo para 6.5 polegadas e a interna aumentando para 8 polegadas, mas a tecnologia em si não mudou. Ainda são painéis AMOLED Dinâmico 2x, com resolução Full HD+ na externa e basicamente 2K na interna, com taxa de atualização de 120 Hz e pico de brilho de 2600 nits.São duas telas excelentes, tanto em detalhamento quanto cores, pretos, uso sob sol forte e basicamente tudo o que você queira fazer com um smartphone ou tablet. A proporção quase quadrada da tela interna faz com que barras pretas apareçam acima e abaixo da maioria dos vídeos, mas mesmo assim você tira proveito da visualização maior. Em redes sociais verticais, com Instagram e Tiktok, as barras pretas ficam nas laterais, mas como os botões da interface dos apps ficam nos cantos, a experiência de ver os vídeos fica muito mais limpa.Com o tempo, você esquece que as barras laterais pretas estão ali (Imagem: TecMundo)Entretanto, o melhor mesmo é nos jogos, que na grande maioria conseguem aproveitar 100% do espaço da tela grande. Para quem é ultracompetitivo, talvez uma tela com mais taxa de atualização, tempo de resposta dos toques e outros recursos nesse sentido fossem mais interessantes, mas para quem busca só a melhor experiência em jogatinas casuais mobile, dificilmente fica melhor do que isso.“Ah, mas e o vinco na tela?” Sim, o vinco ainda existe, mas ele está tão suave que mesmo quando você desliza o dedo ali pelo meio, o que é bem raro para ser sincero, simplesmente não atrapalhar em nada. Quando você está parado olhando de frente para tela, nem dá para ver que ele está lá. É só quando você olha de lado ou alguma luz forte é refletida que ele fica visível.Mesmo com reflexo de luz, é difícil perceber o vinco (Imagem: TecMundo)Ou seja, você tem uma experiência de telas top de linha tanto no formato de smartphone tradicional quando no de um tablet. E o fato de a tela externa ser tão boa e funcional agora ajuda a usar a interna só quando valer mais a pena, o que aumenta as chances do aparelho durar mais.HardwareNo quesito hardware, a evolução foi o esperado entre uma geração e a outra. O processador é o mesmo da família S25, o Snapdragon 8 Elite da Qualcomm, acompanhado por 12 GB de RAM no modelo com 512 GB de armazenamento, ou por 16 GB de RAM no que vem com 1 TB de espaço interno.No lado da conectividade, ele vem também com tudo o que tem direito, incluindo redes móveis até o 5G, WiFi tri-band até o 7, Bluetooth 5.4, NFC, GPS e tudo mais.O modelo que testei é o que tem menos memória, mas ainda assim não há dúvidas que ele tem poder de fogo o suficiente para rodar de tudo sem qualquer esforço. Afinal, são especificações de ponta. O meu medo era em uma parte que é impossível de saber só pela lista de especificações: o resfriamento, que tradicionalmente vai ficando muito mais difícil quanto mais fino um celular é. No meu review do S25 Edge, por exemplo, comentei que ele esquenta um pouco, derrubando o desempenho em seções prolongadas de apps exigentes.Mesmo com jogos pesados, o Fold 7 deu conta do recado sem esquentar muito (Imagem: TecMundo)Só que, para a minha surpresa, esse não foi um problema que tive com o Z Fold 7, mesmo ele sendo tão fino. A temperatura se manteve confortavelmente baixa, mesmo após mais de uma hora em jogos online exigentes, sem sinal de queda de desempenho.SoftwareO software do Galaxy Z Fold 7 já é a OneUI 8, a variante da Samsung para o Android 16 que vem com tudo do bom e do melhor que ela já trouxe para seus smartphones de ponta. Tem Circule para Pesquisar, Gemini falando com apps nativos e alguns de terceiros, a experiência fluída, familiar e customizável do sistema do robozinho, recursos queridos como o Modo DeX sem fios para usar o celular como um computador com trackpad e teclado e uma smartTV como o monitor. Se seu notebook for um Galaxy, dá até para usar o teclado e touchpad dele para controlar também o celular com a função multicontrole.No lado do Galaxy AI, também está tudo aqui: editor de imagens, redutor de ruído, assistente de texto e tudo mais. O modo intérprete continua tendo potencial e é muito melhor do que nada se você estiver falando presencialmente ou via chamada com alguém cujo idioma você não saiba, mas também continua longe de ser realmente bom. O lado positivo é que pelo menos a Samsung já explicou que esses recursos da Galaxy AI lançados de graça vão continuar de graça mesmo quando a Galaxy AI ganhar funções pagas num futuro próximo.O Fold 7 vem com todas as mais recentes funcionalidades do Galaxy AI (Imagem: TecMundo)Do lado específico do Fold, a tela grande continua sendo perfeita para multitarefas, permitindo fixar até 3 apps simultâneos em tela dividida e mais quantos você quiser em janelas livremente adaptáveis. É bem fácil de usar e alterar as posições. É algo ótimo para aqueles momentos em que você está fazendo várias coisas de uma vez ou usando vários apps diferentes em uma mesma tarefa sem precisar ficar trocando entre eles, como buscar informações de uma reserva e fazer contas na calculadora enquanto fala com alguém em um mensageiro.E para aqueles momentos em que você ainda precisa usar dois aplicativos diferentes, mas quer também aproveitar o máximo da tela grande, é só arrastar a barra da tela dividida quase até o canto e ele entra no modo 90:10. O app ativo no momento ocupa quase a tela toda, mas basta um toque na faixa do outro e você já está lá, sem interromper o funcionamento de nenhum deles. Isso é algo que a Samsung copiou das rivais chinesas e eu só vi vantagem.Tem ainda a promessa de 7 anos de atualização do Android, o que levaria esse Fold 7 até o Android 23, sendo ótimo se você for cuidadoso o suficiente para o celular dobrável durar até lá. É improvável? Talvez, mas eu não diria mais que parece impossível. De novo: dava para ser melhor ainda para quem é heavy user se ele ainda fosse compatível com a S Pen? Com certeza! Mas, para mim, o software está redondinho.Seria o celular ideal para multitarefas? (Imagem: TecMundo)CâmerasNas câmeras, o conjunto geral está bem parecido com o do Z Fold 6, mas com duas grandes diferenças. A primeira é em uma das câmeras de selfies.A externa continua sendo de 10 MP, mas a interna não só deixou de ser coberta pelos pixels da tela que a deixavam oculta quando não está em uso, como ainda saltou também para 10 MP e têm um ângulo um pouco mais aberto. O resultado é que a qualidade das imagens de ambas agora é muito parecida, o que é bom, mas não quer dizer que você deva utilizar elas para qualquer coisa que não sejam videochamadas, porque, para o resto, dá para usar o conjunto bem melhor da traseira.A câmera frontal sem estar escondida (Imagem: TecMundo)Na traseira do aparelho, o conjunto continua tendo três lentes, com duas delas incluindo uma ultrawide de 12 MP com ângulo de 120º e uma teleobjetiva de 10 MP com estabilização física e zoom ótico de 3x. A segunda grande diferença nas câmeras aqui é que o sensor principal agora foi de 50 para 200 MP, ainda com estabilização ótica. Só não dá para dizer que é igual ao S25 Ultra porque o espaço reduzido não permite que seja tudo igualzinho, mas o sensor tá aqui.E o resultado são fotos e vídeos excelentes, tanto de dia quanto de noite. As imagens são detalhadas e com cores ricas. Você só percebe que não é a mesma coisa do S25 Ultra em situações de iluminação muito desafiadora, que mostra um pouco mais de ruído se você der um pouco de zoom, o que não quer dizer que as fotos ficam ruins, longe disso.A ultrawide e a teleobjetiva ficam um nível abaixo, mas ainda conseguem fazer boas capturas e geralmente você só percebe a diferença ao ampliar as imagens.Selfies com as câmeras frontais até ficam passáveis tanto no claro quanto no escuro, mas nem se comparam com a qualidade das selfies tiradas com a câmera principal.Nos vídeos, ele consegue gravar em 8K a 30 fps, ou em 4K a 60, e a estabilização é ótima. Ativar o modo superestável provavelmente só seria necessário quando você realmente pretender gravar enquanto faz movimentos muito bruscos.Nada melhor que tirar selfie com a câmera traseira (Imagem: TecMundo)Usar o celular dobrado sobre uma superfície se mantém como a melhor forma de tirar fotos em grupos grandes sem ter um tripé ou ajuda de outras pessoas. E nessas horas vale também ativar a função de foto em movimento para poder facilmente usar a IA para corrigir os rostos de quem piscar ou olhar para o lado errado na hora do clique. Além da edição generativa, que consegue ajudar também com detalhes como o vaso estourado que deixou meu olho todo vermelho nessa foto em um casamento.A versatilidade do formato dobrável e dos recursos de IA bem executados junto da qualidade da câmera principal que a Samsung colocou aqui tornam esse um dos melhores smartphones atuais para selfies, além de muito competente para fotos em vídeos em geral. Porém, é bom ressaltar que ele não chega perto do zoom impecável para shows ou das ultrawide lindas do S25 Ultra, ou dos Pixel recentes.BateriaO penúltimo tópico é a bateria, e eu já adianto que é onde ele dá uma vacilada. Por algum motivo que só a Samsung sabe, ela novamente não aproveitou a já estabelecida tecnologia de baterias de silício-carbono no Z Fold 7, o que permitiria um ganho razoável de capacidade. Mesmo assim, pelo menos a redução drástica na espessura não significa que ele perdeu bateria: as reservas dele vêm com os mesmos 4.400 mAh de capacidade da geração anterior.O resultado é o esperado. Quando você faz um uso mais moderado, só com um pouco de mensageiros, redes sociais e alguns vídeos online, e se limitando a usar a tela interna o mínimo possível, é fácil chegar em casa depois de um dia inteiro longe da tomada, ainda com mais de 30% de carga, o que é um resultado bem digno. Mas faça a mesma coisa, trocando só para a tela interna sempre que puder, e aí já tem grandes chances de ficar abaixo dos 10%.Algumas das especificações técnicas do Fold 7 (Imagem: TecMundo)Adicionando um uso mais intensivo na telona, incluindo algumas horinhas de jogos pesados online, e aí é fácil também esvaziar a bateria inteira em menos de 5 horas, o que é um resultado meia boca, mesmo considerando que é essencialmente um tablet com bateria de smartphone. E a situação não melhora com o carregamento cabeado de 25W recuperando metade da carga em meia hora, mas completando a carga só em quase uma hora e meia. O carregamento sem fios é limitado em 15W, então é mais lento ainda. Pelo menos, a qualidade da tela externa reduz bastante a necessidade de usar a interna, ajudando a bateria a durar o dia inteiro. Mas, considerando o quão melhores são as baterias e a recarga dos rivais que já adotaram silício-carbono, também não dá para dizer que a bateria desse aqui é boa.PreçoEm uma jogada só, a Samsung conseguiu lançar o Galaxy Z Fold 7 no Brasil por um preço que consegue ser proibitivamente caro e, ao mesmo tempo, um raro agrado aos fãs brasileiros de tecnologia. Lá nos Estados Unidos, o preço de lançamento dele foi US$ 2 mil pelo modelo base com 256 GB de armazenamento, que nem é uma opção aqui no nosso mercado. Seguindo a tradição do “dólar Brasil”, segundo a qual o valor de lançamento de qualquer produto por aqui é de quase 10 vezes o preço em dólar, eu mesmo já estava pronto para ver a Samsung anunciando a chegada por R$ 20 mil. E como os rivais diretos da Honor e da Huawei desembarcaram por aqui custando oficialmente mais do que isso, a desculpa já estava até dada.Só que a Samsung me pegou de surpresa, lançando só um pouco acima do antecessor, cobrando R$ 14.600 pelo modelo de 1 TB na pré-compra. Hoje, com a pré-compra encerrada, a versão com 512 GB sai no site da Samsung a partir de R$ 13.139 à vista, enquanto a de 1 TB custa R$ 14.939 à vista. E aí tem desconto por comprar no app da Samsung e usar o cupom LIVEZ, o que permite pagar R$ 9.579 pelo modelo de 1 TB. Sem considerar desconto de troca Smart se você tiver um celular bom  e está disposto a entregar em troca, mas tem preguiça de vender por conta própria.Fica barato? De forma nenhuma. Continua, sim, um preço absurdo de alto para um smartphone, qualquer marca ou modelo que seja, mas é um exemplo claro de que a Samsung está bem-posicionada o suficiente para não dar a menor chance para as concorrentes no mercado de ponta brasileiro, se ela desejar.Vale a pena?É fato que o Z Fold 7 só não é um baita upgrade sobre o 6 para quem é fã de carteirinha da S Pen. Para o resto de nós, o fato é que provavelmente nenhuma evolução dessa família de dobráveis da Samsung será tão impactante. Vai ser só processador melhor aqui, câmera aprimorada ali, bateria melhor acolá e mais novidade de software, pelo menos até o G Fold ou os Galaxy Glasses chegarem. Volta aqui ano que vem para me corrigir se eu estiver errado.