A Policia Militar Ambiental fechou 10 fábricas clandestinas de balões durante a Operação Cangalha, realizada nesta quarta-feira (10). Três pessoas foram presas e 15 mandatos de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça em bairros da capital e da Grande São Paulo.A operação, que tem como objetivo coibir a confecção e a soltura de balões, contou com os trabalhos de inteligência da fase um, que levantou possíveis endereços usados pelos suspeitos para a fabricação dos balões, os quais representam risco extremo de incêndios florestais, acidentes aeronáuticos e danos ao patrimônio público e privado. Leia Mais Queda de balão provoca dois incêndios simultâneos em Santo André, SP Queda de balão termina com um preso e um adolescente apreendido no RJ Incêndio em casa de recuperação no DF deixa cinco mortos Ao todo, 109 balões foram apreendidos, assim como outras 45 partes já confeccionadas. Três animais silvestres também foram resgatados.Durante a ação, 69 artefatos explosivos, três armas de fogo e sete munições foram recolhidos. “Muitas vezes, os suspeitos transportam esses artefatos por meio dos balões, que acabam se desfazendo ou caindo, e então pegam fogo ou causam incêndios, principalmente durante o período de estiagem, quando o clima está mais seco e propenso a queimadas”, afirma o tenente Daniel Pires, do Comando de Policiamento Ambiental.A primeira fase da operação foi realizada em 15 de agosto, na Zona Leste de São Paulo. Duas fábricas clandestinas foram fechadas e 88 balões foram apreendidos. Além disso, 372 explosivos foram encontrados. Duas pessoas foram presas em flagrante e também respondem por crime ambiental.Até agosto deste ano, 94 balões foram apreendidos e 19 pessoas autuadas pelo crime. Além disso, foram aplicadas multas que somam mais de R$ 23 milhões a suspeitos por crimes contra o meio ambiente.*Sob supervisão de AR.