A postura de radicalização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, demonstrada em discurso no 7 de Setembro da Avenida Paulista, foi tomada sem consulta à cúpula do partido dele, o Republicanos. De acordo com aliados, Tarcísio teria debatido a estratégia com Silas Malafaia, organizador da manifestação, além do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.No último domingo, o governador afirmou que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”. A fala provocou reação de ministros, como Gilmar Mendes, que saiu em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF).Integrantes da cúpula do partido Republicanos avaliaram a postura como “lamentável” e disseram que Tarcísio não debateu com ninguém da legenda a estratégia de “radicalizar” o discurso. O afastamento pode indicar que o governador esteja mais propenso a seguir para o PL e se aproximar da base bolsonarista. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Na semana passada, o governador jantou com o pastor Silas Malafaia e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), para discutir estratégias para o 7 de Setembro. O encontro irritou membros do Republicanos. Leia também Tarcísio terá tempo de 'recalcular rota' para 2026 após acenos ao bolsonarismo, dizem aliados Aliados de Tarcísio veem discurso contra Moraes na Paulista como 'divisor de águas'