Carlos diz que comboio que levou Bolsonaro ao hospital é “humilhação”

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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) criticou a operação da polícia deste domingo (14/9) para escoltar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a realização de exames. Trata-se da primeira vez que o ex-chefe do Executivo deixa a prisão domiciliar desde que foi condenado por tentativa de golpe pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).Carlos, que acompanha o pai no hospital DF Star, em Brasília, disse que a operação para transportar Bolsonaro envolveu “mais de 20 homens armados de fuzis” e “10 batedores”  e disse que o comboio pretente “promover a humilhação de um homem honesto”. Leia também Brasil Datafolha: 54% rejeitam anistia a Bolsonaro e outros 39% são favoráveis Brasil Apoiadores vão a hospital em 1ª saída de Bolsonaro após condenação Brasil Condenado, Bolsonaro vai a hospital em comboio policial Blog do Noblat Bolsonaro, Moraes e a tática de criar um vilão “Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo”, declarou.Bolsonaro chegou ao hospital para a remoção de lesões na pele pouco antes das 8h deste domingo, acompanhado de dois de seus filhos: além de Carlos, estava com ele o vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan (PL). O procedimento tinha horário de início previsto para as 10h e terá cerca de duas horas de duração.“No fundo, o que não conseguiram em 2018, tentam agora, a qualquer custo, concluir. Não há como não se indignar! Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro”, declarou Carlos nas redes sociais.O deslocamento foi feito com escolta de sete carros e seis motos da Polícia Penal do Distrito Federal, como deferido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Alguns apoiadores do ex-presidente se aglomeraram na porta do hospital.