Belém recebe até 30 de dezembro a exposição imersiva “Um rio não existe sozinho”, resultado da parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e o Museu Paraense Emílio Goeldi.A mostra propõe um diálogo entre arte, ciência e natureza, transformando o Parque Zoobotânico em um espaço vivo de reflexão sobre o meio ambiente e a crise climática.O trabalho reúne nove artistas de diferentes regiões do Brasil que apresentam obras inéditas criadas especialmente para o Parque Zoobotânico. Leia Mais Livro mostra fotos raras de mamífero mais traficado do mundo; veja Semana de Moda de Milão: estilista brasileira leva Amazônia à passarela Veja as imagens dos vencedores do concurso Fotógrafo Oceânico do Ano As instalações ocupam trilhas, clareiras e árvores, convidando o público a caminhar, ouvir e respirar a floresta — não como cenário, mas como protagonista.A curadoria é assinada por Sabrina Fontenele e Vânia Leal, e o projeto foi desenvolvido em diálogo com temas que antecipam a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, será realizada em novembro na capital paraense.Segundo a curadora Sabrina Fontenele, a mostra é um convite à reflexão sobre a urgência ambiental.“Vivemos um tempo em que a crise climática se tornou realidade cotidiana. Esta exposição é uma forma de imaginar, junto com artistas e saberes tradicionais, outras possibilidades de existência mais generosas e sustentáveis”, afirma.Vânia Leal, curadora convidada, reforça a importância da floresta como protagonista: “A floresta não é cenário, mas um sujeito político ativo e pulsante. Reconhecer isso é também reconhecer a urgência da justiça climática e a resistência dos povos que há séculos protegem esse território.”Entre os destaques da mostra estão obras de Sallisa Rosa, Rafael Segatto, PV Dias, Noara Quintana, Elaine Arruda, Mari Nagem, Gustavo Caboco, Déba Tacana e Francelino Mesquita.Artistas trazem experiências imersivas que dialogam com o ambiente amazônico • DivulgaçãoCada artista propõe experiências imersivas que dialogam com o ambiente amazônico, abordando temas como ancestralidade, espiritualidade, desmatamento e futuro sustentável.O Estúdio Flume, de Christian Teshirogi e Noelia Monteiro, assina o projeto do pavilhão do Espaço Educativo da mostra, construído com técnicas e materiais locais, como madeira e palha de ubuçu, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e o saber tradicional.ServiçoQuando? Até 30 de dezembro de 2025Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria até 16h)Ingresso: R$ 3Local: Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi – Centro de Exposições Eduardo GalvãoEndereço: Avenida Gov. Magalhães Barata, 376 – São Brás, Belém (PA)Exposição de Monet bate recorde e se consagra a mais visitada do Masp