Um juiz foi assassinado por um réu nesta segunda-feira (6/10) durante uma audiência em Tirana, capital da Albânia. Segundo a imprensa internacional, o suspeito, de 30 anos, sacou uma arma e disparou contra o magistrado ao perceber que perderia o processo.A vítima, identificada como Astrit Kalaja, chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. Outras duas pessoas, um pai e um filho, também foram baleadas, porém não correm risco de morte, de acordo com imprensa localO agressor foi detido logo após o ataque, e a arma utilizada foi apreendida. As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre o caso judicial ao qual ele respondia. Leia também São Paulo Homem que morreu atingido por árvore em chamas havia casado há 10 dias Na Mira Assassino confessa crime brutal de mulher e diz que “picaria ela toda” Na Mira Veja momento em que casal é surpreendido por encapuzados e assassinado São Paulo Quem era o suspeito de assassinar o ex-delegado Ruy Ferraz morto no PR Repercussão e pronunciamentosNas redes sociais, o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, lamentou o episódio e defendeu medidas mais rigorosas no controle de armas.“Acredito que este trágico acontecimento é o argumento mais irrefutável para apoiar o endurecimento significativo da pena para a posse ilegal de armas”, escreveu Rama.Veja:Ngushëllime vëllazërore familjes së gjykatësit të ndjerë Astrit Kalaja dhe u prehtë në paqeAgresioni kriminal mbi gjykatësin kërkon padyshim përgjigjen më ekstreme ligjore ndaj agresorit.Por kjo tragjedi kërkon një reflektim për sistemin e sigurisë së brendshme të…— Edi Rama (@ediramaal) October 6, 2025Ele também pediu uma reflexão sobre o tratamento dado a casos de porte ilegal de armamento no país.“Também rezo para que este momento chocante incentive uma reflexão sobre a facilidade com que a posse ilegal de armas é geralmente tratada em processos judiciais”, completou.O premiê defendeu ainda o fortalecimento da segurança em tribunais e a participação direta das autoridades policiais nesses ambientes. “Esta tragédia exige uma reflexão sobre o sistema de segurança interna dos tribunais”, afirmou Rama, no X.