Com Bortoleto na dupla, chefe da Audi quer lutar por vitórias até 2030

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Jonathan Wheatley, chefe de equipe da Sauber, disse que deseja lutar por vitórias, e até títulos, até 2030.Ele aposta na evolução no novo regulamento da Fórmula 1, que começa no ano que vem, quando a equipe passará a ser Audi F1 Team. Leia Mais Toto Wolff sobre saída de Horner: “Ninguém é o sol da Fórmula 1” F1: Falta de nomes da América do Sul pode reeleger presidente da FIA Diretor da Fórmula E rejeita ideia de categoria só para mulheres O ambicioso projeto fica claro com a chegada de Mattia Binotto, ex-chefe da Ferrari, e do próprio Wheatley, ex-diretor esportivo da Red Bull, que assumiu como chefe em abril.“Acho que estamos no caminho certo”, disse Wheatley à Reuters durante o GP de Singapura. “Mattia já estava aqui há mais tempo, então as coisas já estão em movimento. Temos um plano agressivo para competir por vitórias e títulos até o fim da década.”O britânico destaca que as mudanças nas regras para motores e chassis em 2026 serão a maior revolução na F1 desde 1991, quando ele começou na Benetton.“São regulamentos técnicos empolgantes e desafiadores que podem mudar a ordem. Os três pilares da Audi são motores altamente eficientes, combustíveis sustentáveis e tecnologia híbrida avançada, tudo novo no próximo ano.”Apesar do otimismo, ele reconhece o desafio de transformar um time que, na última década, lutava só para colocar os dois carros no grid.Gabriel Bortoleto: a nova sensação da Fórmula 1 em 2025 | CNN ESPORTESFamoso por revolucionar os pit stops na Red Bull, Wheatley diz que não chegou à Sauber esperando mudanças radicais de imediato.“Um time de corrida é como uma família; é preciso equilíbrio para saber quando mudar algo”, argumentou.“Briga de verdade”O pódio de Nico Hulkenberg no GP da Inglaterra, primeiro em 239 GPs, mostrou que o projeto avança.O brasileiro Gabriel Bortoleto também conquistou bons resultados, como um 6º lugar na Hungria.Com tantas mudanças técnicas para 2026, a equipe foca agora na melhora operacional nas seis etapas finais da temporada.“Estamos numa briga de verdade toda semana, não podemos falhar. Quero melhorias contínuas, decisões certas sob pressão”, afirmou Wheatley.Ainda na avaliação do chefe de equipe, será importante seguir um caminho ousado para superar equipes já consolidadas, como Mercedes, Ferrari e McLaren.“Não vamos chegar onde queremos jogando o jogo normal. Estamos na garagem 10, mirando a garagem 1. É uma longa caminhada.”