Para Valdemar, Trump e economia ajudaram Lula em pesquisa

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, avaliou à coluna que Donald Trump e o preço dos alimentos ajudaram o governo Lula a manter a trajetória de recuperação na mais recente pesquisa Genial/Quaest.Divulgado na quarta-feira (8/10), o levantamento mostrou que 48% dos entrevistados aprovam o governo Lula e 49% desaprovam. O resultado confirma tendência de melhora dos números iniciada em julho.4 imagensFechar modal.1 de 4Valdemar não acredita que Bolsonaro cumpra pena na cadeiaReprodução / YouTube2 de 4O ex-presidente Jair BolsonaroHUGO BARRETO/METRÓPOLES@hugobarretophoto3 de 4O presidente Lula participa da Conferência Nacional Infantojuvenil pelo meio ambiente em Luziânia, GoiásLuis Nova/Especial Metrópoles4 de 4Presidente Lula durante a 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, em Luziânia (GO)Reprodução/SecomPara Valdemar, os números alcançados por Lula foram influenciados principalmente pela conversa de Lula com Trump na segunda-feira (2/10). Outro ponto que ajudou, avalia, foi a redução no preço dos aliamentos.“A fala com Trump ajudou muito. A comida baixou”, disse Valdemar à coluna.O presidente do PL, contudo, rejeita a tese de uma ala do Centrão de que a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos em busca de sanções contra o Brasil teria ajudado Lula.“Não está atrapalhando. Ele fez muito lá para nós”, disse Valdemar, que tem sido um dos alvos prioritários das críticas do filho 03 de Jair Bolsonaro.Os números da pesquisaA pesquisa Genial/Quaest foi realizada de 2 a 5 de outubro. Ao todo, foram feitas 2.004 entrevistas por questionário “face a face” em coleta domiciliar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.Segundo o levantamento, 49% dos entrevistados avaliaram que Lula saiu “mais forte politicamente” após o rápido encontro com Trump na ONU no final de setembro e a conversa dos dois por telefone nesta semana.Para 27% dos entrevistados, porém, Lula saiu “mais fraco” politicamente, enquanto para 10%, o petista não saiu nem mais forte, nem mais frato. Outros 14% não sabem ou não responderam.Após essa conversa, a pesquisa também registrou uma melhora na avaliação do governo Lula entre a faixa mais rica do eleitorado, aquela que ganha mais de cinco salários mínimos por mês.No levantamento de outubro, a aprovação do governo melhorou de 37% para 45% nessa fatia do eleitorado entre setembro e outubro, enquanto a desaprovação caiu de 60% para 52% no período.