O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, falou sobre o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor às 12h desta sexta-feira (10) em Gaza (6h horário de Brasília), dois dias após a assinatura. Ele destacou o que chamou de “diálogo acima do ódio”.Segundo o chefe do Executivo paulista, o movimento é importante para a redução do sofrimento humano e para a reconstrução da esperança no Oriente Médio. “Que a paz se consolide e que o diálogo prevaleça sobre o ódio. É tempo de reconstruir, proteger vidas e reafirmar os valores da liberdade e da convivência entre os povos”, declarou.Ele afirmou, ainda, que o fim dos ataques é essencial para aliviar o drama de inocentes e permitir que o diálogo volte a prevalecer sobre a violência. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp HISTÓRICOEm agosto, Tarcísio decidiu enviar o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, para uma missão oficial em Israel. A viagem foi articulada pela Frente Parlamentar em Defesa da União entre Brasil e Israel, criada na Assembleia Legislativa paulista no fim de 2024 por deputados aliados do governador. O convite partiu do Consulado de Israel em São Paulo e incluiu compromissos em Tel Aviv e Jerusalém, além de visitas a áreas atacadas pelo Hamas no ataque de 7 de outubro de 2023. Na data, o envio da comitiva foi visto como mais um contraponto da gestão estadual ao governo Lula.No ano passado, Tarcísio esteve presencialmente no país. Na data, fez um discurso contra o Hamas e em favor de Israel. Na época, em março de 2024, ele passou cerca de uma semana em viagem oficial a Israel, ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com o objetivo de estreitar os laços diplomáticos com o país. O chefe do Executivo paulista afirmou, naquele momento, nunca ter tido dúvidas de que está do lado certo da história no que diz respeito à guerra de Israel contra o Hamas e fez críticas ao presidente Lula sem citar nomes. Caiado endossou. Após declarações de ambos, o Palácio do Planalto chegou a divulgar uma nota dizendo que Tarcísio e Caiado “distorciam a posição do Brasil sobre o tema, em momento em que o mundo todo se preocupa com os civis palestinos”. Leia também Cidade de São Paulo também deve aprovar venda de bebida em estádios, diz Nunes