Análise: Diversidade no STF não é prioridade para Lula

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A escolha do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem revelado uma mudança significativa nas prioridades para as indicações à Corte. A análise é de Luísa Martins no Bastidores CNN.Segundo Luísa, desde que abriram as primeiras vagas à Corte com Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, Lula não acha que o STF seja um lugar para fazer política de diversidade.“Apesar das expectativas da militância e das frentes progressistas por maior representatividade de gênero e raça, o critério fundamental para a nova indicação tem sido a garantia de lealdade e alinhamento ideológico, decisão que contraria uma promessa de campanha”, afirma a analista da CNN. Leia mais Bancada evangélica diverge sobre possível indicação de Jorge Messias ao STF Barroso cogita voto sobre aborto como seu "ato final" no STF Entenda como funciona indicação para ministros do STF Os requisitos básicos para a indicação ao STF permanecem os mesmos: notável saber jurídico, idade superior a 35 anos e reputação ilibada.Um ressentimento do período da Operação Lava Jato tem peso significativo na escolha atual. “Dos seis votos que negaram a Lula o habeas corpus preventivo e permitiram que sua prisão fosse efetivada, cinco foram de ministros chegaram ao STF por indicação do PT, seja por Lula ou por Dilma Rousseff”, diz Luísa.Luísa destaca que esse histórico tem influenciado diretamente o processo de seleção, priorizando pessoas com histórico comprovado de lealdade, como foi o caso de Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente, e Flávio Dino.O advogado-geral da União, Jorge Messias, o atual favorito para a vaga, segue o mesmo perfil de Zanin e Dino, com a vantagem adicional de ser relativamente jovem, podendo permanecer na Corte por até três décadas. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.