Após o anúncio de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso deixará o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá o poder de indicar um terceiro nome para a Corte somente neste mandato à frente do Executivo.Em agosto de 2023, o ministro Cristiano Zanin tomou posse no Supremo. O advogado, que foi o defensor de Lula no âmbito das investigações da operação Lava Jato, assumiu a vaga aberta no STF após a saída de Ricardo Lewandowski. Leia também Brasil Com saída de Barroso, veja os cotados para indicação de Lula ao STF Igor Gadelha A aposta de bolsonaristas sobre quem será o sucessor de Barroso no STF Igor Gadelha Favorito para suceder Barroso no STF viajou com Lula para Bahia Pouco menos de um ano depois, Flávio Dino chegou ao Supremo. Ex-juiz federal, senador e ex-ministro da Justiça do governo Lula, o decano ocupou a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no fim de setembro de 2023.A saída de Barroso já era esperada e movimenta os bastidores do Planalto há meses. Entre os nomes cotados, estão os do advogado-geral da União, Jorge Messias; do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.Saída de BarrosoAo comunicar a saída durante sessão plenária nesta quinta-feira (9/10), Barroso adiantou que só pretende ficar mais alguns dias na Corte para entregar pedidos de vista e resolver pendências.O magistrado, hoje com 67 anos, deixa o Supremo por vontade própria, já que a aposentadoria compulsória de um ministro da Corte é aos 75 anos.Em 29 de setembro, ele encerrou seu mandato de dois anos na presidência do STF. Embora fosse conhecida a vontade do ministro de deixar a Corte quando saísse da presidência, ele passou a mostrar insatisfação depois que ele e outros magistrados foram sancionados pelo governo dos Estados Unidos.