Filha lamenta vídeos de Robin Williams com IA: “Parem de fazer isso comigo”

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A filha de Robin Williams, Zelda Williams, 36, fez um apelo para que parem de lhe enviar vídeos gerados por inteligência artificial que recriam a imagem e a voz de seu falecido pai. A diretora de “Lisa Frankenstein” afirmou que o material é “nojento” e desrespeitoso com a memória do ator, que foi encontrado morto em agosto de 2014, aos 63 anos.“Por favor, parem de me mandar vídeos de IA do meu pai. Parem de achar que quero ver isso ou que vou entender; não quero e não vou. Se vocês estão tentando fazer piadas comigo, já vi coisas bem piores, vou apenas restringir e seguir em frente”, começou ela em uma publicação nos Stories do Instagram.“Mas, por favor, se tiverem um mínimo de decência, parem de fazer isso com ele e comigo… com todos, na verdade. Ponto final. É estúpido, é uma perda de tempo e energia, e, acreditem, não é o que ele gostaria”, disparou. Clássico dos anos 1980, "Sociedade dos Poetas Mortos" chega ao streaming Criadora de atriz feita por IA se defende após críticas de atores reais Atores da Broadway se preparam para entrar em greve, diz sindicato A cineasta comparou as recriações digitais a “cachorros-quentes ultraprocessados” feitos a partir “da vida de seres humanos”.“Ver o legado de pessoas reais ser reduzido a ‘isso parece e soa mais ou menos como eles, então está bom’ – apenas para que outros possam produzir lixo horrível no TikTok manipulando essas figuras, é enlouquecedor. Vocês não estão criando arte, estão fazendo cachorros-quentes repugnantes, ultraprocessados, a partir da vida de seres humanos, da história da arte e da música, e depois empurrando isso goela abaixo de outras pessoas, esperando que elas deem um joinha e curtam. Nojento.”Zelda também criticou pessoas que enxergam a inteligência artificial como “o futuro”.“Por tudo que é mais sagrado, parem de chamar isso de ‘futuro’. A IA está apenas reciclando e regurgitando mal o passado para ser consumido de novo. Vocês estão consumindo o centopéia humana do conteúdo e estão bem no fim da fila, enquanto os que estão na frente riem e riem, consomem e consomem.”A diretora é filha única de Robin com a produtora Marsha Garces, e tem se manifestado contra o uso de inteligência artificial para recriar vozes e rostos de artistas falecidos.O ator, vencedor do Oscar por “Gênio Indomável” (1997), foi um dos nomes mais admirados do cinema, conhecido por filmes como “Sociedade dos Poetas Mortos”, “Uma Babá Quase Perfeita” e “Patch Adams — O Amor é Contagioso”.IA recria Beyoncé, papa Francisco e outras personalidades em videogame