Dez policiais rodoviários foram afastados nesta terça-feira (7) durante duas operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR). As ações investigam possíveis crimes cometidos por agentes rodoviários estaduais.De acordo com o Gaeco, os policiais teriam exigido pagamentos indevidos de motoristas flagrados em infrações de trânsito e de profissionais que atuavam no resgate de cargas tombadas, o que configuraria crimes de concussão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Leia Mais Lar de idosos é fechado em Salvador por condições precárias Golpe do milho: Polícia desmonta quadrilha que aplicava golpes em GO Casal que furtava celulares em festivais é preso com 50 aparelhos em SP As investigações também identificaram pessoas físicas e jurídicas suspeitas de lavar os valores obtidos com propina por meio de suas contas bancárias.Segundo apurações da “Operação Rota 466”, um ex-comandante do Posto de Polícia Rodoviária de Guarapuava, preso preventivamente, recebeu cerca de R$ 47 mil de propina, além de ter tentado atrapalhar as investigações. Já a “Operação Via Pix” descobriu que entre dezembro de 2024 e agosto de 2025, os investigados receberam ilegalmente torno de R$140 mil por meio de pagamentos via Pix.Ao todo foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, incluindo residências e postos policiais, três mandados de busca pessoal, um mandado de prisão e arresto de bens e contas bancárias, em ambas as ações do Gaeco.*Sob supervisão de AR.