Uma juíza federal impediu Trump de enviar a Guarda Nacional a Portland, cidade do estado do Oregon, por duas vezes. Veja o que sabemos sobre o caso:Uma juíza federal bloqueou temporariamente, no domingo (5), a administração Trump de enviar tropas da Guarda Nacional para Portland — uma decisão que ocorreu enquanto o governo intensificava as tentativas de enviar tropas da Guarda Nacional de outros estados para a cidade, após a juíza já ter negado anteriormente o envio da Guarda Nacional do próprio Oregon.Ao conceder a segunda ordem de restrição temporária neste domingo, a juíza distrital dos EUA Karin Immergut — nomeada por Trump — proibiu o governo de “mobilizar membros federalizados da Guarda Nacional no Oregon”. Leia Mais EUA esperam que libertação rápida reféns acelere acordo de paz em Gaza Análise: Ligação entre Lula e Trump é caminho para encontro presencial Venezuela diz que alertou EUA sobre possível ataque à embaixada em Caracas Ela também negou um pedido do Departamento de Justiça para suspender a decisão, ou seja, pausar sua aplicação.A ordem de restrição temporária estará em vigor até 19 de outubro, e uma audiência foi marcada para o dia 17 de outubro, quando será decidido se a medida será estendida por mais duas semanas.Na segunda-feira (6), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, criticou a decisão judicial de bloquear o envio das tropas da Guarda Nacional ao Oregon, chamando a medida de “desconectada da realidade e da lei”.“O presidente tem o direito de convocar a Guarda Nacional em casos que ele considera apropriados”, disse Leavitt durante uma coletiva de imprensa, acusando manifestantes em frente a uma unidade do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) em Portland de “incitar a violência”.O governo já entrou com um recurso, e Leavitt disse que Trump espera vencer.“Estamos confiantes na autoridade legal do presidente para fazer isso, e estamos muito confiantes de que venceremos com base no mérito da lei”, afirmou.