PM que furtou objetos durante operação no Complexo do Alemão é preso

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O policial militar que roubou uma casa durante operação militar no Complexo do Alemão, em janeiro de 2025, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (6/10). A prisão se deu após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciar o cabo Leandro Silva Pereira dos Santos, acusado pelos crimes de violação de domicílio, roubo qualificado, constrangimento ilegal e dano simples. Leia também São Paulo Vídeo: PM apreende carga de cocaína avaliada em R$ 21 milhões em SP Brasil CPMI do INSS: empresário do DF diz que financiou Ferrari até 2027 Brasil CPMI do INSS: empresário do DF nega ser “laranja” de esquema Brasil CPMI: empresário do DF diz que ficará calado após responder relator A denúncia aponta que o PM e outros agentes, ainda não identificados, entraram de maneira clandestina em uma casa no Alemão em 15 de janeiro de 2025, por volta das 05h20, durante uma operação policial que estava sendo realizada no local. A ação de Leandro teria constrangido os moradores e impedindo que o deixassem o local.Leandro ainda teria destruído uma câmara de segurança na casa. O MPRJ aponta que ele roubou camisas, perfumes, uma luva tática e ainda impediu os moradores de filmar a ação. No entanto, a câmera operacional portátil acoplada à farda de Leandro filmou toda a ação.Crimes que o PM foi denunciadoRoubo qualificado, que prevê pena de prisão de quatro a 15 anos, podendo ser aumentada em até um terço se a violência ou ameaça é exercida por mais de duas pessoas, com emprego de arma de fogo, e restringindo a liberdade da vítima;Violação de domicílio de forma qualificada, que tem pena prevista de detenção de seis meses a dois anos, podendo ser aumentada em um terço por ter sido cometida por militar em serviço;Constrangimento ilegal, que prevê pena de detenção de até um ano, podendo ser aumentada em duas vezes pelo fato de o crime ter sido praticado por mais de três pessoas, com emprego de arma de fogo e com abuso de autoridade;e dano simples, que prevê pena de detenção de até seis meses.