A dificuldade da PetroReconcavo (RECV3) com a produção, segundo analistas

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Setembro marcou o quinto mês consecutivo de queda na produção da PetroReconcavo (RECV3), acumulando redução de 1,9 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) desde o pico de 27,8 kboed em abril, disseram analistas. A nova retração foi influenciada principalmente pela menor extração no campo de Tiê, no ativo da Bahia.Por volta das 15h desta quarta-feira (8), as ações da companhia recuavam 1%, a R$ 12,32, em dia de alta de 1,6% do petróleo. Neste ano, os papéis da PetroReconcavo acumulam baixa de 25%SAIBA MAIS: O Money Times reuniu as recomendações de mais de 20 bancos e corretoras em um conteúdo gratuito e completo para você investir melhorSegundo o Itaú BBA, o recuo de 6,8% na produção do ativo baiano compensou a estabilidade observada no ativo Potiguar. O banco destacou que as dificuldades recentes em ampliar a produção têm sido tema recorrente entre investidores e avaliou que a sequência de quedas pode pressionar as ações no curto prazo.Em linha semelhante, a XP Investimentos classificou o resultado como “marginalmente negativo”, apontando que a produção total da companhia caiu principalmente por conta da retração de 0,5 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) na Bahia, que registrou média de 13,1 kboed.O ativo Potiguar manteve-se estável em 12,9 kboed. A XP ressaltou ainda que setembro marcou o quinto mês consecutivo de queda, com retração acumulada de 1,9 kboed desde o pico de 27,8 kboed em abril.No mês passado o BTG Pactual comentou que a grande atratividade da ação da PetroReconcavo ainda está nos dividendos, que na avaliação do banco devem seguir em patamar elevado nos próximos anos. A recomendação é de compra.De acordo com a instituição, a PetroReconcavo deve entregar um dividend yield médio de 12% ao ano entre 2025 e 2027, o que representa um retorno acumulado de 35% no período.