Conheça a ação que pode subir mais de 102%, segundo BTG

Wait 5 sec.

ações para investir. Foto: iStock.O BTG Pactual divulgou ontem (7) um novo relatório sobre as ações da Méliuz (CASH3) e reforçou a visão positiva sobre os papéis. Segundo o banco, os ativos podem ter uma valorização superior a 102% até o final de 2026, em relação à cotação atual, o que coloca a companhia entre as ações para investir com maior potencial de alta na Bolsa.De acordo com o documento, a recomendação de compra para as ações da Méliuz mantida, apoiada na expectativa de melhora operacional da empresa e na subavaliação de seus negócios. O BTG avalia que o mercado ainda não precificou o avanço do segmento de cashback nem a valorização dos bitcoins em carteira.O relatório também destaca que, além do bom momento operacional, a empresa conta com uma estrutura de capital robusta e pode adotar novas medidas para impulsionar o valor das ações. No texto, o BTG menciona até mesmo a possibilidade de uma recompra de ações por parte da Méliuz – movimento que se confirmou nesta quarta-feira (8), com o anúncio de um programa de recompra de até 9,1 milhões de papéis, equivalente a 10% das ações em circulação.Por que investir nas ações da Méliuz (CASH3), segundo BTG?No relatório, o BTG destacou que o negócio de cashback segue ganhando força, embora ainda amplamente não precificado. O banco estima que o EBITDA da companhia deve atingir R$ 20 milhões no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 67% na comparação trimestral e de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior.Os analistas também ressaltaram que o valor de mercado atual da empresa não reflete o desempenho de suas operações. “O negócio legado é atualmente avaliado em cerca de R$ 30 milhões, abaixo de 0,5x EV/EBITDA”, diz o BTG. Além disso, a instituição observa que o portfólio de bitcoin da companhia soma mais de 600 unidades, reforçando a tese de valorização.Outro ponto citado foi a expectativa de novas iniciativas voltadas à remuneração dos acionistas. “Não ficaríamos surpresos em ver um programa de recompra em breve”, afirmou o BTG. Poucas horas depois da divulgação do documento, a Méliuz (CASH3) confirmou a recompra de ações, com prazo de até 18 meses para execução.Com base nas estimativas do banco, se o negócio legado da companhia fosse avaliado em R$ 200 milhões, o que implicaria um múltiplo de EV/EBITDA inferior a 3 vezes, já haveria espaço para uma alta de cerca de 35% nos papéis. O BTG conclui que “a assimetria na história continua inclinada para o lado positivo”.Com isso, o BTG manteve a recomendação de compra as ações da Méliuz (CASH3) e estabeleceu preço-alvo de R$ 9,00 por ação nos próximos 12 meses.