Cura do Alzheimer? Cientistas interrompem avanço da doença em camundongos

Wait 5 sec.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda gradual de funções cognitivas, como memória, linguagem e raciocínio. Além disso, ela está ligada a alterações comportamentais e de humor, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.Apesar de todos os avanços científicos, não existe uma cura para esta que é considerada a forma mais comum de demência. No entanto, um novo estudo revela caminhos que podem ser seguidos para chegar neste resultado.Alzheimer é considerada a forma mais comum de demência (Imagem: mapush/Shutterstock)Nanotecnologia foi usada para restaurar barreira hematoencefálicaEm trabalho publicado na revista Signal Transduction and Targeted Therapy, pesquisadores conseguiram reverter o progresso da doença em camundongos.Isso foi possível graças ao uso de nanotecnologia para direcionar e restaurar a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro de toxinas e regula a passagem de nutrientes essenciais e a manutenção do ambiente químico cerebral.Em pessoas com Alzheimer, no entanto, esta barreira fica “entupida”.A ideia da equipe foi tentar desbloquear esta passagem, permitindo que o “sistema recupere seu equilíbrio”.A descoberta alimenta a esperança do desenvolvimento de uma cura, embora não seja possível prever quando isso poderia se tornar uma realidade.Leia maisNovo teste digital promete diagnóstico mais rápido do AlzheimerNanotubos no cérebro podem espalhar Alzheimer, revela estudoEste pode ser um dos primeiros sinais do AlzheimerApesar de algumas opções de tratamento, doença não tem cura (Imagem: luchschenF/Shutterstock)Progresso da doença foi barrado com apenas três injeções Durante o estudo, os cientistas desenvolveram nanopartículas que imitavam uma proteína chamada LRP1, responsável por reagir a toxinas na barreira hematoencefálica. Além disso, modificaram geneticamente os camundongos para que produzissem mais proteínas beta-amilóide, apresentando um declínio cognitivo significativo semelhante ao Alzheimer. Cada animal recebeu três injeções da nova droga e foi acompanhado por um período de 6 meses. Os resultados foram impressionantes. Uma das cobaias “recuperou o comportamento de um camundongo saudável”, aponta o trabalho.Conclusões do trabalho alimentam esperanças de que seja possível encontrar uma cura para a condição (Imagem: Berit Kessler/Shutterstock)Os resultados sugerem que essa abordagem pode ser promissora para encontrar uma cura para o Alzheimer. No entanto, ainda são necessários novos testes para que as nanopartículas sejam consideradas seguras para experimentos em humanos.O post Cura do Alzheimer? Cientistas interrompem avanço da doença em camundongos apareceu primeiro em Olhar Digital.