Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se pronunciou logo após o anúncio, feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a assinatura de acordo de paz entre Israel e o Hamas, nesta quarta-feira (8/10).“Com a ajuda de Deus, traremos todos para casa”, disse Netanyahu através da rede social X. Um grande dia para Israel. Amanhã convencerei o governo a aprovar o acordo e trazer todos os nossos queridos reféns para casa.”O primeiro-ministro ainda agradeceu Trump, “do fundo do coração”, “pela mobilização nesta missão sagrada de libertar nossos reféns.”O anúncio foi feito pelo presidente em sua própria rede social. “Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte e duradoura”, escreveu. Leia também Mundo Trump diz que Israel e Hamas assinaram primeira fase do acordo de paz Mundo Gaza: Egito convida Trump para a cerimônia de um possível cessar-fogo Mundo Governo de Israel intercepta e ataca nova flotilha para Gaza Blog do Noblat Gaza, dois anos à espera de paz A proposta foi mediada por Catar, Egito e Turquia e é composta por 20 pontos. O texto estabelece condições para o fim da guerra iniciada há quase dois anos entre Israel e Hamas.Confira o que prevê o plano de Trump:O Hamas também se manifestou após o anúncio de Trump. Na resposta, o grupo afirmou estar disposto a libertar todos os prisioneiros israelenses, vivos e mortos, seguindo a proposta por Trump.“Afirmamos que os sacrifícios do nosso povo não serão em vão e que permaneceremos fiéis à aliança e não abandonaremos os direitos nacionais do nosso povo até que a liberdade, a independência e a autodeterminação sejam alcançadas”, afirmou o grupo.Nessa terça-feira (7/10), a guerra na Faixa de Gaza completou dois anos com mais de 67 mil palestinos mortos e 170 mil feridos, de acordo com as autoridades de saúde em Gaza.Do lado israelense, são 1.665 mortos,1,2 mil apenas nas primeiras horas do ataque do Hamas a Israel, que marca a data. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas na ação.Quarenta e oito reféns permanecem em Gaza, dos quais acredita-se que 20 estejam vivos.