Lula vai usar apego de ministros aos cargos para implodir federação União-PP

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem apostado em uma tática silenciosa, mas de alto impacto: usar o apego de ministros de União Brasil e Progressistas aos seus cargos para estimular brigas internas e fragilizar a federação União–PP. A movimentação, segundo analistas políticos, é calculada para rachar o Centrão e enfraquecer o poder de articulação de seus líderes nacionais.A lógica é simples: ministros como Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes), ambos de partidos que compõem a federação, resistem a deixar o governo mesmo sob pressão das cúpulas partidárias. Lula, por sua vez, mantém os auxiliares nos cargos e envia uma mensagem clara: quem quiser continuar no governo, continuará; quem quiser romper, que rompa. O resultado é um efeito de erosão interna, pois a manutenção de ministros em postos estratégicos garante influência direta sobre bases regionais e enfraquece a disciplina partidária.O Planalto enxerga na divisão da União–PP uma forma de neutralizar possíveis palanques unificados contra o PT em 2026. Com o controle de ministérios e orçamentos, ministros ligados ao governo têm instrumentos para reforçar candidaturas locais e atrair deputados estaduais, prefeitos e lideranças regionais, mesmo contrariando a orientação nacional da federação.Lula – Foto: © Valter Campanato/Agência BrasilA tática, no entanto, não está livre de riscos. Se, de um lado, pode implodir a coesão da União–PP e abrir espaço para o PT em estados-chave, de outro pode provocar reações duras dos dirigentes nacionais, que podem buscar retaliações, articulações no Congresso e até sanções internas contra parlamentares “rebelados”.No xadrez político de Brasília, Lula aposta que a manutenção desses ministros funcionará como uma “bomba-relógio” dentro da União–PP: enquanto garante sustentação pontual ao governo, gera instabilidade em uma das principais forças de oposição.FAQ sobre a tática de Lula com o CentrãoQual o principal objetivo político da tática de Lula ao manter ministros de União Brasil e Progressistas (PP) em seus cargos? O principal objetivo é rachar o Centrão, especificamente fragilizando a federação União–PP, para enfraquecer o poder de articulação de seus líderes nacionais e neutralizar possíveis palanques unificados contra o PT em 2026.Como a manutenção desses ministros pelo presidente Lula gera uma “erosão interna” na federação União–PP? A manutenção garante aos ministros influência direta sobre bases regionais e orçamentos, o que lhes permite fortalecer candidaturas locais e atrair lideranças regionais, enfraquecendo a disciplina e a orientação nacional da federação.Quais são os principais riscos que essa estratégia de Lula pode gerar para o governo? A tática pode provocar reações duras dos dirigentes nacionais da federação, que podem buscar retaliações, articulações no Congresso e até aplicar sanções internas contra os parlamentares que apoiam o governo.Quem são os ministros mencionados no texto que estariam resistindo à pressão de seus partidos para deixar o governo? Os ministros citados como exemplos dessa resistência são Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes).O post Lula vai usar apego de ministros aos cargos para implodir federação União-PP apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.