Policiais civis da 19ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo) deflagraram, na tarde dessa terça-feira (7/10), a Operação Guardiã, que resultou na prisão de um homem de 25 anos acusado de ameaçar de morte e perseguir a ex-companheira em um contexto de violência doméstica e familiar. O casal morava no Riacho Fundo, depois da separação, ela se mudou para o Maranhão. Leia também Na Mira Rede de supermercados já foi notificada 38 vezes por furto de energia Na Mira Rede de supermercados do DF é flagrada furtando R$ 600 mil em energia Na Mira Quem era a jovem que gritou “eu te amo” antes de morrer com o namorado A ação, realizada com apoio da Polícia Civil do Maranhão (PCMA), teve como objetivo impedir um feminicídio anunciado.De acordo com o delegado Pedro Sardá, da 29ª DP, o agressor manteve união estável com a vítima por cerca de oito anos, período marcado por agressões físicas, psicológicas e patrimoniais. Mesmo após o término do relacionamento e a concessão de medidas protetivas, ele continuou a perseguir a ex-companheira.O homem rondava a casa da ex-companheira armado com um facão, atirava pedras e gritava ameaças de morte. Em uma das ocasiões, chegou a exibir uma arma de fogo em público e empurrou a vítima durante uma festa, provocando pânico entre os presentes.Operação Guardiã:Segundo o inquérito, o homem também ameaçava os familiares da vítima.O agressor chegou a mantê-la em cárcere privado e a ameaçar o pai e as irmãs, dizendo que “só descansaria quando todos estivessem no inferno”.Ele ainda usava os filhos do casal para tentar obrigar a ex-companheira a retornar com ele ao Maranhão, descumprindo ordens judiciais.As mensagens e provas reunidas pela PCDF demonstraram a insistência e o desprezo do agressor pela Justiça, reforçando o risco de um feminicídio iminente. Ele foi conduzido à 29ª DP e permanece à disposição da Justiça.Em uma das conversas, o homem ameaça: “Na segunda-feira, vocês vão ter uma surpresa tão linda.”.Veja os prints:3 imagensFechar modal.1 de 3Agressor presoReprodução / PCDF2 de 3Cuida da tua vidaReprodução / PCDF3 de 3Print de uma das conversasReprodução / PCDF