Ozzy ficou puto com Brad Wilk na bateria de “13”, do Black Sabbath

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O Black Sabbath contou com um baterista diferente nas gravações de seu último álbum, “13” (2013). Por causa de disputas contratuais e desentendimentos com Bill Ward, a banda trouxe Brad Wilk, do Rage Against the Machine e Audioslave, para assumir as baquetas no estúdio. Ozzy Osbourne, porém, não ficou satisfeito com a decisão de convocar o músico do RATM.  Na autobiografia póstuma “Last Rites”, lançada internacionalmente na última segunda-feira (7), o vocalista relembrou a escolha. Ao abordar o assunto, o Príncipe das Trevas revelou desejar que Tommy Clufetos — com quem passou a trabalhar na carreira solo em 2010 — assumisse o posto no disco, assim como já havia feito nas apresentações ao vivo do grupo em 2012.Conforme transcrito pela Metal Hammer, a preparação para o projeto chegou a ser idealizada com Clufetos, até que o produtor Rick Rubin pressionasse Osbourne, Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) por um baterista diferente. O Madman desabafou:“Nunca me senti confortável com essa decisão. Todo mundo estava satisfeito com o Tommy até o Rick entrar na equipe e ter outras ideias, então eu fiquei meio irritado com isso por um tempo.”Ao menos para a turnê, Ozzy conseguiu convencer os colegas de que mantivessem Clufetos, sob a ameaça de não realizar as apresentações caso o contrário. Em outro trecho da obra, como destacado pela Rolling Stone Brasil, o cantor explicou:“Eu disse: se Tommy [Clufetos] não estiver na bateria para a turnê, eu não faço a turnê. Isso causou muito ressentimento. Brad até me ligou e disse: ‘Por que você não quer que eu faça os shows?’. Tudo o que pude dizer foi: ‘Brad, se você fosse o Tommy, e tivesse estado lá para toda a composição, e Rick desejasse te afastar, como você se sentiria?’. Ele não tinha resposta para isso. Não havia resposta. A verdade é que Brad fez um bom trabalho no álbum, mas na minha mente, Tommy deveria ter estado lá o tempo todo, e merecia estar na turnê.”Insatisfação com Brad Wilk no álbumEssa não foi a primeira vez que o vocalista manifestou descontentamento com tal cenário. Ainda em 2013, para a revista Spin, Ozzy mostrou sinceridade ao dizer que achou injusta a maneira com que a banda escalou Brad para o “13” (via Whiplash):“Tínhamos Tommy [Clufetos] na reserva, esperando. E simplesmente não deu certo. A coisa foi administrada do modo errado, porque você não pode manter as pessoas esperando por nada. Íamos usar Tommy no começo, e Rick [Rubin] foi contra. E daí aconteceu de não lidarmos com isso profissionalmente e eu fiquei meio puto. Enfim, Tommy está fazendo um trabalho incrível na estrada com o Sabbath.”Black Sabbath e “13”Lançado em 10 de junho de 2013, “13” se tornou o primeiro álbum completo de músicas inéditas a contar com Ozzy Osbourne nos vocais em três décadas e meia. Foi produzido por Rick Rubin, o que desagradou os envolvidos, como confessaram em entrevistas posteriores.Brad Wilk (Rage Against the Machine, Audioslave) gravou a bateria como convidado, após desacertos com Bill Ward. Tommy Clufetos, do grupo solo do Madman, fez a turnê e permaneceu na função até o encerramento das atividades.Primeiro single, “God is Dead?” ganhou o Grammy na categoria “Melhor Performance de Metal”.Quer receber novidades sobre música direto em seu WhatsApp? Clique aqui!Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.O post Ozzy ficou puto com Brad Wilk na bateria de “13”, do Black Sabbath apareceu primeiro em Igor Miranda.