Os fundos de investimentos brasileiros tiveram captação líquida de R$ 20,1 bilhões em setembro, recuperando-se após registrarem em agosto resgate líquido de R$ 5,9 bilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (7) pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).A melhora no mês passado teve suporte do segmento de renda fixa, que apurou uma entrada líquida de R$ 42,9 bilhões, após um saldo negativo de R$ 3,8 bilhões em agosto.ETFs também foram destaque positivo, com captação líquida de R$ 2,6 bilhões em setembro, melhorando em relação ao mês anterior, quando teve entrada de R$ 978,2 milhões. Leia Mais Limite para saque-aniversário do FGTS: Veja o que muda para o trabalhador Na mira do governo, transporte público gratuito custaria R$ 90 bi por ano Com mudanças, MP do IOF deve arrecadar R$ 17 bi em 2026, diz relator Na contramão, FIDCs, multimercados e ações tiveram resgates líquidos de R$ 7,8 bilhões, R$ 5,4 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente, após saldo negativo de R$ 2,3 bilhões, captação líquida de R$ 1,5 bilhão e entrada líquida de R$ 324,1 milhões em agosto, conforme os dados da Anbima.Os números de agosto foram ajustados em relação aos anteriormente divulgados para inclusão de dados retroativos.Com o resultado de setembro, os fundos de investimentos brasileiros agora acumulam uma entrada líquida de R$ 110,9 bilhões no ano. No mesmo período de 2024, esse saldo estava positivo em R$ 301,9 bilhões. Em todo o ano passado, o setor registrou captação líquida de quase R$ 116 bilhões.Os números do acumulado de 2025 também são apoiados pela performance do segmento de renda fixa, com entrada líquida de R$ 150,2 bilhões, enquanto os fundos multimercados registram saída líquida de R$ 73,3 bilhões e os de ações mostram resgate líquido de R$ 50,4 bilhões.Há espaço para cortes na Selic no 1º trimestre de 2026, diz head de renda fixa da XP | Morning Call