Bebida vendida em bar tinha até 45% de metanol. Dois clientes morreram

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Uma das garrafas de bebida alcoólica do Torres Bar, na zona leste de São Paulo, onde dois clientes beberam e depois faleceram por intoxicação de metanol, possuía 45,1% de presença da substância, informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).4 imagensFechar modal.1 de 4Marcos Antônio foi a segunda vítima confirmada em casos relacionados ao metanolReprodução/ Redes Sociais2 de 4Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, vítima da intoxicação por metanolReprodução/ Redes Sociais3 de 4Empresário era bebedor contumaz, segundo familiarReprodução/Facebook4 de 4Ricardo Mira foi a primeira vítima do metanol confirmadaReprodução/FacebookNo local, foram apreendidas nove garrafas, e em oito delas foi detectada a presença de metanol, com percentual mínimo de 14,6%. Em depoimento, o dono do bar confessou que havia comprado as garrafas de uma distribuidora não autorizada.De acordo com a polícia, essa empresa utilizava etanol de postos de combustíveis na fabricação irregular das bebidas. O etanol, por sua vez, estaria misturado com metanol. A fábrica, então, distribuía bebidas adulteradas a outros estabelecimentos comerciais. Leia também São Paulo Fábrica suspeita de vender bebidas com metanol que mataram 2 é fechada São Paulo Metanol: festival de cannabis em SP suspende venda de destilados São Paulo SP cria protocolo para detectar metanol em bebida. Veja como funciona São Paulo Intoxicação por metanol: casos confirmados sobem para 23 em SP Dois clientes do bar morreramO empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, era cliente do Torres Bar, na Mooca, e consumiu vodca no local.Ele morreu em 16 de setembro, após quatro dias internado no Hospital Villa Lobos.Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, também consumiu bebida alcoólica no estabelecimento.Ele morreu na última quinta-feira (2/10).19 imagensFechar modal.1 de 19Governo do Estado de São Paulo/Divulgação2 de 19Peritos analisam destilados em SPDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo3 de 19Autoridades apreenderam em um mercadinho mais de 40 garrafas de uísque, gin e vodcaDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo4 de 19Procon participa da operação tambémDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo5 de 19Polícia de SP investiga casosDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo6 de 19Um estabelecimento nos Jardins, outro na Mooca, um na Vila Mariana e outro em São Bernardo foram interditadosDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo7 de 19Entre terça e quarta, foram apreendidas 800 garrafas de bebidas alcoólicas suspeitas de adulteraçãoDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo8 de 19Vigilância Sanitária trabalha em conjunto com a Polícia Civil de SPDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo9 de 19Duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em intoxicação por metanolDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo10 de 19Só nesta terça-feira, 112 garrafas de vodca foram apreendidas em diversos pontos da capital paulistaDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo11 de 19Os bares estão sendo interditados de maneira cautelarDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo12 de 19Operação apreendeu 50 mil garrafas de bebidas adulteradasDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo13 de 19Governo do Estado de São Paulo/Divulgação14 de 19Vigilância Sanitária interditou estabelecimentos em SPDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo15 de 19Estabelecimento nos Jardins é interditado pelas autoridades sanitárias após caso de intoxicação de bebidas com metanolWilliam Cardoso/Metrópoles16 de 19Estabelecimento nos Jardins é interditado pelas autoridades sanitárias após caso de intoxicação de bebidas com metanolWilliam Cardoso/Metrópoles17 de 19Estabelecimento nos Jardins é interditado pelas autoridades sanitárias após caso de intoxicação de bebidas com metanolWilliam Cardoso/Metrópoles18 de 19Estabelecimento nos Jardins é interditado pelas autoridades sanitárias após caso de intoxicação de bebidas com metanolWilliam Cardoso/Metrópoles19 de 19Bar na Mooca fechadoWilliam Cardoso/MetrópolesFábrica clandestina é fechadaA Polícia Civil fechou, na manhã desta sexta-feira (10/10), a fábrica clandestina que usava etanol comprado em postos de combustíveis para produzir bebidas falsificadas em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em São Paulo, São Bernardo do Campo e São Caetano. Ao todo, oito suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos. Garrafas, bebidas, celulares e outros itens foram apreendidos e encaminhados para perícia.“A Polícia Civil segue com as investigações para apurar o envolvimento dos suspeitos e a origem dos produtos apreendidos”, disse a SSP.