Petróleo cai mais de 1% com fim da guerra em Gaza

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Os preços do petróleo terminaram a sessão desta quinta-feira (9) com queda mais de 1% com o arrefecimento das tensões geopolíticas no Oriente Médio com o acordo para o fim conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, encerraram com recuo de 1,55%, a US$ 65,22 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "UKOIL", "UKOIL" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "9acb4cc"} ); Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro caíram 1,66%, a US$ 61,51 o barril, em New York Mercantile Exchange (Nymex).O que derrubou o petróleo hoje?Na manhã desta quinta-feira (9), Israel e Hamas assinaram um acordo para um cessar-fogo e para libertar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, na primeira fase da iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra em Gaza.Segundo o acordo, os combates cessarão, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes capturados no ataque que deflagrou a guerra, em troca de centenas de prisioneiros mantidos por Israel. A expectativa é que o Hamas liberte os 20 reféns vivos juntos 72 horas após o início do cessar-fogo.O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o cessar-fogo entrará em vigor assim que o acordo for ratificado por seu governo, que se reunirá completamente após uma reunião de seu gabinete de segurança.Trump também afirmou que o acordo entre vai além da Faixa de Gaza e representa um passo em direção à “paz no Oriente Médio”. O chefe da Casa Branca considera que os reféns de Gaza devem ser libertados entre a próxima segunda (13) ou terça-feira (14) e que ele espera participar de uma cerimônia de assinatura no Egito.Durante a tarde, o membro da alta cúpula do grupo palestino Hamas, Khalil Al-Hayya, confirmou o fim da guerra com Israel. Ele também afirmou ter recebido garantias dos Estados Unidos e mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.Hayya, que sobreviveu a uma tentativa de Israel de matá-lo e a outros líderes do Hamas no Catar há um mês, ainda disse que o acordo assinado pelo Hamas e por Israel encerra a guerra em Gaza, abre uma passagem importante com o Egito e prevê a libertação  de todas as mulheres e crianças palestinas presas por Israel.Adicionalmente, Israel deve libertar 250 palestinos que cumprem longas penas em prisões israelenses, além de 1.700 presos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, disse Hayya.Já o ministro da Segurança Nacional israelense, de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, disse que seu partido Poder Judaico vai pressionar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o Hamas seja desmantelado.“Se o governo do Hamas não for desmantelado, ou se eles apenas nos disserem que foi desmantelado, enquanto na realidade continua a existir sob um disfarce diferente — o Poder Judaico desmantelará o governo”, disse Ben-Gvir.*Com informações de Reuters