COP30: Sebrae lança Rota do Combú durante a 52 ª ABAV

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Uma travessia de sete a 10 minutos pelo rio Guamá, no Pará, oferece experiências amazônidas a turistas que saiam de Belém para a Ilha do Combú, um lugar preservado em que o único meio de transporte é o barco e todos os empreendimentos turísticos são as casas dos ribeirinhos. Essa é a Rota do Combú, lançada pelo Sebrae durante a 52ª ABAV Expo, no Rio de Janeiro (RJ), um dos eventos mais importantes do mercado de turismo.Com a participação de 14 pequenos negócios, a Rota do Combú oferece uma experiência imersiva que entrelaça ecoturismo, turismo de base comunitária, cultura amazônica e gastronomia ribeirinha. Conduzida pelos próprios moradores, filhos e filhas da ilha, a iniciativa celebra o protagonismo das comunidades locais na conservação do território e na criação de um turismo sustentável e transformador.Entre os atrativos estão a visita a uma plantação de cacau em quintal agroflorestal, a preparação de um banho de cheiro com plantas medicinais, a colheita do açaí nativo, o acompanhamento do processo de criação de biojoias e o contato com a culinária amazônica em casas de família. Essa é a primeira rota da ilha que engloba os quatro eixos prioritários da COP30: Alimentos e Bebidas, Mobilidade, Hospitalidade e Economia Criativa. A primeira rota turística criada para a localidade foi a do Chocolate, bastante conhecida dentro e fora do Pará.Foto: Ulisses Franceschi“A Rota do Combú é um convite para viver a Amazônia em todos os sentidos. Apesar de ter surgido por causa da COP30, pelo intenso trabalho que o Sebrae tem feito em termos de sustentabilidade, a estruturação deu tão certo que ficará de forma permanente nos roteiros turísticos paraenses”, destaca Mariana Cavalcante, analista de Competitividade do Sebrae.Péricles Diniz, analista de Negócios do Sebrae Pará, destacou que essa é uma rota feita para que as pessoas possam conhecer a comunidade ribeirinha, que durante muito tempo sofreu preconceito por suas condições de moradia e cultura.Desde o anúncio da COP30, o Sebrae pensou como mostrar aos turistas o que é a Amazônia. Todas as 11 rotas que criamos têm uma coisa em comum: mostrar o orgulho de ser amazônida e que muito mais importante do que a COP é o legado que ela irá deixar.Péricles Diniz, analista de Negócios do Sebrae ParáA construção da nova rota foi um trabalho coletivo que durou cerca de seis meses, incluindo reuniões, consultorias e pesquisas junto aos pequenos negócios locais, que foram os responsáveis por todas as decisões envolvendo o empreendimento.