Lula rebate tarifaço: ‘Se Trump negociar, o Lulinha paz e amor está de volta’

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Durante o enterro do jornalista Mino Carta, no Cemitério São Paulo, na zona leste da capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros réus. Questionado sobre o processo, Lula classificou o momento como um “período nefasto” e disse não ter expectativa em relação ao resultado: “Eu não tenho expectativa. Que o tribunal julgue quem está julgando em função dos autos dos processos; tem delações”, afirmou. A declaração foi feita nesta terça-feira-feira (2) durante enterro do jornalista Mino Carta em São Paulo.O presidente também reforçou a importância da presunção de inocência, lembrando de quando ele próprio esteve sob acusação. “Que a pessoa acusada tenha direito à presunção da inocência. Eu não pude me defender, não fiquei chorando. Eu fui à luta”. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp “Trump não é imperador do mundo”Questionado sobre a política comercial do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Lula disse que não há motivo para temor e que cada líder deve cuidar do seu país. “Não tem por que temer acusação americana. Os Estados Unidos exacerbaram qualquer coisa. As pessoas precisam respeitar. Cada um toma conta do seu terreiro, do seu ninho”, afirmou.Lula ressaltou ainda que Trump não tem poder para impor decisões globais: “O Trump não foi eleito para ser imperador do mundo, foi eleito para ser presidente. Ele tem direito de criar taxas, mas para isso existe a OMC. Vamos usar todos os mecanismos legais”, disse, citando o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o chanceler Mauro Vieira. Por fim, o presidente disse que está aberto ao diálogo: “Se Trump negociar, o Lulinha paz e amor está de volta”, concluiu. Leia também Lula diz não ter expectativa sobre julgamento de Bolsonaro: 'Não fiquei chorando, fui à luta' Julgamento de Bolsonaro no STF levanta debate na CCJ sobre imparcialidade e garantias legais