Kim Jong-un diz que Coreia do Norte apoiará Rússia em dever “como irmãos”

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O líder norte-coreano, Kim Jong Un, conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, após o desfile militar e os eventos de hoje em Pequim, prometendo apoiar Moscou sempre que necessário.“Estou satisfeito por ter a oportunidade de falar diretamente com o presidente novamente sobre o desenvolvimento e as perspectivas futuras”, disse Kim, sentado ao lado de Putin e seus respectivos tradutores.“Lutamos ao lado do povo e dos militares russos”, disse ele, referindo-se às tropas norte-coreanas que lutam por Moscou na guerra contra a Ucrânia. Leia mais Veja os principais destaques do desfile militar na China Xi Jinping afirma que a China "nunca se intimida com valentões" Veja as principais armas exibidas no desfile militar da China “O presidente reconheceu nosso papel em diversas ocasiões e gostaria de expressar mais uma vez minha gratidão pelos grandes elogios feitos hoje”, completou.“Se houver algo a ser feito pela Rússia e seu povo no futuro, consideraremos isso como nosso dever como irmãos e estamos preparados para dar nosso total apoio”, concluiu o líder norte-coreano.Putin elogia tropas norte-coreanasO presidente russo elogiou as tropas enviadas por Pyongyang para lutar na guerra contra a Ucrânia ao se encontrar com Kim Jong-un depois do desfile militar chinês.“Suas forças especiais participaram da libertação da região de Kursk“, disse Putin referindo-se aos esforços da Rússia para repelir a contraofensiva ucraniana em território russo.“Gostaria de registrar que seus soldados lutaram com coragem e heroísmo. Jamais esqueceremos os sacrifícios feitos por suas forças armadas e pelas famílias de seus militares”Vladimir Putin, presidente da Rússia, sobre as tropas norte-coreanas que atuaram na guerra contra a UcrâniaHá poucos dias, a Coreia do Norte lançou um filme de propaganda elogiando os esforços de suas tropas na luta pela Rússia e homenageando os mortos. E em agosto, Kim realizou dois eventos para se encontrar com as famílias enlutadas e prestar homenagem aos soldados falecidos.Autoridades ocidentais estimaram que um terço dos 12 mil soldados norte-coreanos mobilizados até o momento morreram ou foram feridos.