Conteúdo XPA infraestrutura internacional da XP tem passado por uma transformação acelerada, com foco em facilitar o acesso do investidor brasileiro aos mercados globais. A prateleira de produtos cresceu, a experiência no app ficou mais fluida, e a base de usuários no exterior já ultrapassa 400 mil contas.Convidados do episódio 244 do programa GainCast, Rodolfo Buim — responsável por produtos e serviços e estratégia internacional da XP — e Maria Irene Jordão — estrategista global do time de research — falaram sobre os bastidores da operação, o avanço regulatório e os próximos passos para liberar day trade no mercado americano.O número de clientes ativos na plataforma internacional da XP já ultrapassa 400 mil e cresce mês a mês, impulsionado pelas facilidades de uso e pela busca por diversificação cambial e setorial. “Hoje a gente tem mais de 400.000 clientes ativos no internacional”, afirma Buim.Day trade nos EUAUma das perguntas mais frequentes entre investidores é sobre quando será possível operar day trade nos EUA pela XP. Segundo Buim, o caminho depende de adequações regulatórias. “Para a gente permitir que os clientes façam day trade, a gente tem que cumprir toda a parte regulatória, que a gente está sujeito às regras da FINRA lá de fora”, explica.A FINRA (Financial Industry Regulatory Authority) exige, por exemplo, que a conta tenha pelo menos US$25 mil para que o cliente possa realizar operações de day trade. Além disso, é necessário que a XP desenvolva uma conta margem específica para seus usuários. “A gente precisa desenvolver a conta margem pros nossos clientes, dessa forma a gente vai permitir que eles façam suas operações de day trade dentro ali de todo o regulatório”, afirma Buim.Ainda não há data oficial para liberação, mas a expectativa é otimista. “A gente vai ter que seguir todas as regras que se aplicam a residentes americanos. Vai ser a mesma coisa aqui”, reforça.Leia também: A euforia da mão pesada e o baque do medo que quase tiraram o trader do mercadoCrescimento da prateleira e integração com a XP USO avanço do módulo internacional da XP passa também pela expansão da prateleira de produtos, que hoje inclui não apenas ações globais, mas também títulos de renda fixa (bonds), fundos internacionais (mutual funds), certificados de depósito (CDs), ETFs, notas estruturadas e outros ativos de renda fixa diversificada.“Começamos com a parte de equity, entraram os mutual funds, bonds, agora entraram os CDs e notas estruturadas. A gente vem aumentando o leque de produtos, para qualquer perfil de cliente”, afirma Buim.Todo esse processo passa pela estrutura da XP US, a corretora americana do grupo, responsável por executar ordens e manter os clientes sob jurisdição regulatória dos Estados Unidos. “Quando você abre a conta internacional, você está em jurisdição americana, sujeita ao regulatório lá dos Estados Unidos”, explica Buim.Além disso, as operações contam com o suporte de uma clearing, responsável pela execução e liquidação das ordens no mercado americano. “A gente chama aqui de XP US. E é através dela que a gente faz toda a nossa negociação,” afirma Buim.Plataforma digitalSegundo Buim, após a conversa com o assessor, o investidor pode receber uma ordem pronta por push e aprová-la com um clique. “Acho que isso facilita muito depois que você tem a conversa com o seu assessor sobre qual é a sua estratégia”, observa.Outro ponto prático importante é o relatório de suporte para declaração de imposto de renda, que passou a ser integrado com a declaração anual. “A Receita Federal alterou, e agora é tudo feito na declaração anual junto com a sua declaração que você faz de março a maio. E a XP fornece para todos os clientes um relatório suporte que auxilia nessa declaração de investimento”, ressalta Buim.A plataforma também oferece ferramentas analíticas para o investidor acessar opiniões de analistas sobre ativos como Tesla, Apple ou ETFs diversos. “Tem uma aba, você vai ver. Tem 15 analistas que falaram: ‘a tendência é de que suba tanto, caia tanto, se mantenha’. Consta um resumo ali de compra moderada, compra forte, saída, mantém”, explica Buim.Leia também: Trader que operou até do trem-bala revela sua rotina móvel e técnica refinadaA caminho da equiparação com o mercado brasileiroMesmo com as atuais limitações (como a impossibilidade de operar vendido) a XP vem acelerando o ritmo de melhorias na experiência internacional. Buim afirma que a XP trabalha para equiparar a experiência internacional com a brasileira. “A gente vai fazer o catch-up da nossa plataforma digital aqui. E a gente vai chegar lá”, afirma.Mas, mesmo antes de chegar ao objetivo final, a estrutura atual já representa um salto expressivo. Enquanto o day trade ainda não está disponível, os investidores contam com uma estrutura cada vez mais robusta para acessar ativos globais com segurança, praticidade e apoio fiscal. Com isso, a XP busca posicionar sua plataforma internacional como a principal ponte entre o investidor brasileiro e o mercado global.Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. The post Com 400 mil contas no exterior, XP mira liberar operações de day trade nos EUA appeared first on InfoMoney.