Glenn Hughes encanta SP pela 2ª vez em 2025 — e, segundo anúncio de turnê, não volta mais

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Glenn Hughes esteve em São Paulo pela segunda vez em 2025. Após show no festival Bangers Open Air em maio, encerrando a longa turnê “Classic Deep Purple Live” — na qual tocava apenas canções da banda que o consagrou mundialmente entre 1973 e 1976 —, o cantor e baixista inglês de 74 anos retornou ao Brasil com a excursão “The Chosen Years”, que divulga o álbum “Chosen” (2025) e revisita momentos distintos de sua trajetória.Caso o artista siga o anúncio da excursão, esta será sua última visita ao país. A produtora Dark Dimensions promoveu o giro como a “despedida” de Hughes dos palcos nacionais. Em entrevistas, o próprio nega que irá se aposentar, mas há chances de reduzir seu intenso ritmo de atividades na estrada.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showAlém da capital paulista, que o recebeu na Vip Station no último domingo (16), Glenn passou por Porto Alegre (11/11, Opinião Bar), Belo Horizonte (13/11, Mister Rock) e Rio de Janeiro (14/11, Circo Voador), com encerramento da agenda local nesta terça-feira (18), no Tork n’ Roll, em Curitiba. Apesar do susto na capital mineira — onde o britânico passou mal e precisou encerrar seu set na sexta música —, não houve sinais de problemas de saúde no Rio e em São Paulo.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showA abertura do show na Vip Station e em toda a turnê nacional ficou a cargo do Electric Gypsy, quarteto hard rock belorizontino formado por Guzz (voz), Nolas (guitarra), Pete (baixo) e Robert Zimmerman (bateria). Quis o destino que eles tocassem para boa quantidade de público — e, segundo o repórter fotográfico Gabriel Gonçalves, não decepcionaram diante da oportunidade. Percorreram momentos de destaque de seu ainda curto catálogo, composto por apenas dois álbuns, e ainda ofereceram covers bem executados de “Hot for Teacher” (Van Halen) e “Shoot to Thrill” (AC/DC).Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showDesta vez acompanhado apenas do guitarrista Søren Andersen e do baterista Ash Sheehan, Glenn Hughes adaptou repertório e execução ao formato power trio. Músicas mais dependentes de teclados não tiveram tanto espaço — e algumas com passagens de destaque no instrumento, a exemplo de “Burn”, contaram com ajustes e até cortes de solos. Como resultado, o show assistido no último domingo (16) dispôs de um aspecto mais visceral. Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Igor Miranda (@igormirandasite)Um raio-X do setlist tocado na lotada Vip Station — o mesmo de toda a turnê — mostra que cinco das 15 canções escolhidas vêm dos bons álbuns solo de Glenn. Delas, destacaram-se a abertura envolvente “Soul Mover”, faixa-título do disco de 2005 gravada com Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) na bateria e Dave Navarro (Jane’s Addiction, ex-RHCP) na guitarra, e “Can’t Stop the Flood”, atraindo quase tantas reações quanto os hits. O Deep Purple foi representado por “Mistreated” e a já citada “Burn”, que, como esperado, foram os momentos de maior aclamação. Trapeze e Black Country Communion ofereceram três canções cada, enquanto as parcerias com Pat Thrall e Tony Iommi contribuíram com, respectivamente, uma e duas faixas; no caso do amigo do Black Sabbath, a dobradinha “Grace” + “Dopamine” esteve emendada.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showIommi, aliás, foi citado de forma carinhosa por Hughes. O cantor e baixista contou à plateia que é filho único, portanto, considera o guitarrista mais importante da história do heavy metal como um irmão. Chegou a dizer que gostaria de tê-lo junto dele naquele momento no palco. Não se dispensa a ajuda artística de um cara como Tony, mas Søren Andersen, parceiro de Glenn em turnês há quase duas décadas, cumpre sua função de modo a não deixar lacunas. No show atual, chega a alternar entre guitarras Fender Stratocaster e Gibson SG para oferecer diferentes timbres.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showComo não poderia deixar de ser, Hughes deu um show de saúde vocal. De acordo com o repórter fotográfico Gabriel Gonçalves, o artista demonstrou técnica e extensão raríssimas, movimentando seu canto como se brincasse com um carrinho de controle remoto. Em contraste com seus 74 anos, o inglês ofereceu seu espetáculo diante de uma plateia mista em idade: senhores dividiram espaço com um número considerável de jovens, numa demonstração curiosa de renovação de público.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showCristão devoto, Glenn não deixou de demonstrar a virtude central da gratidão; neste caso, aos fãs presentes. Além de distribuir seus “thank yous” de modo constante, destacou em momentos distintos sua paixão pelo Brasil, seja pelo público, futebol (como bom torcedor do Wolverhampton Wanderers) ou paisagens. Em carreira solo, nosso país é o quarto que mais recebeu shows do artista, “perdendo” apenas para Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. Promessa de turnê de despedida à parte, fica difícil imaginar um cenário em que Hughes não volte para nos visitar, mesmo que para concertos pontuais.Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showVeja o repertório tocado por Glenn Hughes e mais fotos dos shows a seguir.Soul MoverMuscle and Blood (Hughes/Thrall)Voice in My HeadOne Last Soul (Black Country Communion)Can’t Stop the FloodFirst Step of Love (Hughes/Thrall)Way Back to the Bone (Trapeze)Medusa (Trapeze)Grace / Dopamine (Iommi)ChosenMistreated (Deep Purple)Stay Free (Black Country Communion)Coast to Coast (Trapeze)Black Country (Black Country Communion)Burn (Deep Purple)Glenn HughesFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showElectric GypsyFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showFoto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.showQuer receber novidades sobre música direto em seu WhatsApp? 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