A equipe de advogados de Henrique Velozo, absolvido do homicídio de Leandro Lo, publicou nesta segunda-feira (17), um vídeo no qual o PM pede desculpa por balear e matar o lutador.Velozo foi absolvido por um júri na última sexta-feira (14). O Conselho de Sentença entendeu que o militar agiu em legítima defesa. O crime aconteceu em agosto de 2022 em show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo. Leia Mais Vídeo mostra abordagem da PM e tiroteio na zona Oeste de SP Leandro Lo: veja linha do tempo sobre morte de ex-lutador em SP Caso Leandro Lo: entenda como funcionam absolvições em tribunais do júri No vídeo, ex-tentente pede desculpas a família, amigos e fãs de Leandro Lo. Ele também diz que agiu para se defender do lutador.Tive, infelizmente, que sujar minha mão para poder preservar minha vidaHenrique Velozo, ex-tenente da PMHenrique Velozo ficou preso por 3 anos e diz que seu tempo encarcerado o aproximou da religião.Veja o vídeo completo View this post on InstagramRelembre o casoO caso ocorreu em agosto de 2022, quando Leandro Lo, octacampeão mundial da modalidade, foi baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo. Desde então, o tenente Velozo permaneceu preso preventivamente no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte da cidade, sendo transferido para a prisão comum somente em outubro de 2025.Segundo as investigações policiais, Leandro Lo se envolveu em uma discussão no clube. Em um primeiro momento, o lutador teria derrubado o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, que o teria provocado.Velozo, então, teria se retirado do local e retornado armado, efetuando um disparo fatal na cabeça do atleta. Após o disparo, o policial ainda teria chutado Lo duas vezes, mesmo com o lutador já desacordado no chão, antes de deixar o local.Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar no dia seguinte ao crime sendo conduzido à delegacia para prestar depoimento. A Justiça decretou sua prisão temporária, que posteriormente foi convertida em preventiva. O policial foi indiciado por homicídio por motivo fútil, e foi investigado pelo 16° DP, na Vila Clementino. *Sob supervisão de Pedro Osorio