Após negociar o texto e até tentar adiar a votação, o Palácio do Planalto decidiu “partir para cima” da oposição durante a análise do PL Antifacção na Câmara , marcada para esta terça-feira (18/11).Segundo auxiliares de Lula ouvidos pela coluna sob reserva, o Planalto atuará fortemente para tentar aprovar um texto que seja o mais próximo possível da proposta original enviada pelo governo.4 imagensFechar modal.1 de 4Gil Ferreira/SRI2 de 4Gil Ferreira/SRI3 de 4Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)Marina Ramos / Câmara dos Deputados4 de 4Lula na COP30Reprodução/Gov.brA estratégia foi discutida pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, em reunião com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), na tarde da segunda-feira (17/11). Leia também Igor Gadelha Motta nega mudar relator e adiar PL Antifacção: “Vamos votar amanhã” Igor Gadelha Lula diz que ministra era “desastre” ao falar e agora parece candidata Igor Gadelha Filha de Lula é internada com problemas no coração Igor Gadelha O acerto de Lula com ministros do Centrão sobre quando deixar governo A avaliação no Planalto é de que, diante da crise na segurança pública no país, o governo precisa encarar a votação do PL Antifacção logo, para que Lula possa sancionar a proposta ainda em 2025.A intenção do governo é usar o projeto — cujo texto original foi enviado pelo governo — como uma das vitrines de Lula na campanha à reeleição do petista no próximo ano.Auxiliares de Lula ponderam que, caso não consiga aprovar o texto ideal na Câmara, o governo aposta que conseguirá alterar a proposta no Senado, onde tem uma base aliada mais confortável.